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China compra e soja sobe nos EUA

Isso ocorre mesmo em meio ao aumento das tensões político/comerciais entre os países


Foto: Nadia Borges

O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago (CBOT) registrou na terça-feira (02.06) alta de 10,00 pontos no contrato de Julho/20, fechando em US$ 8,505 por bushel. Os demais vencimentos em destaque da commodity na CBOT fecharam a sessão com valorizações entre 8,25 e 10,00 pontos.

“O USDA confirmou as vendas para a China por 132.000 tons e o mercado validou o progresso. Isso ocorre em meio ao aumento das tensões político/comerciais entre os dois países, onde os EUA acusam a China e a OMS da gestão pandêmica e discordam sobre a intervenção em Hong Kong. A confirmação do negócio oficializou o estímulo de preços. À medida que as notícias chegavam, mais compras eram esperadas”, aponta a T&F Consultoria Agroeconômica.

De acordo com a Consultoria ARC Mercosul, o otimismo reinou em todos os mercados hoje: “Em Chicago, o setor agrícola operou com sustento proveniente da volta das compras chinesas da soja estadunidense, mesmo após os boatos infundados de que o atrito EUA/China se intensificaria. Assim como a ARC alertou há alguns dias, é fato que as relações de Trump e Jinping não são das melhores, principalmente depois de trocar algumas ‘farpas’ em coletivas de imprensa”. 

“Entretanto, os chineses entendem que o Brasil por si só ainda não consegue suprir toda a necessidade anual de importação de soja. Anualmente a China faz uso de quase 100 milhões de toneladas da oleaginosa, sendo impossível originar todo este volume em território brasileiro, uma vez que a indústria no país também faz uso do grão”, concluem os analistas da ARC Mercosul.

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