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China reduziu gasto com defensivos usando transgênicos

“Nós vemos vários benefícios na biotecnologia, é uma revolução na forma de produzir"


Foto: Pixabay

Ma Shuping, vice-presidente da China Seed Association, afirmou que a tendência na China é a ampliação do uso de transgênicos e avaliou que existe uma “ampla gama de setores” para a cooperação bilateral. A dirigente marcou presença no 1º Fórum Brasil-China de Biotecnologia, Agricultura e Sustentabilidade, organizado pelo Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) e patrocinado pela Bayer CropScience.

“Nós vemos vários benefícios na biotecnologia, é uma revolução na forma de produzir. A China reduziu muito o gasto com agroquímicos, diminuiu a área plantada e elevou sua produtividade ao usar algodão transgênico. Esse foi um case de sucesso”, ressaltou ela.

“Estamos empenhados na ampliação do uso de transgênicos na China, seja em soja, milho e algodão. Estamos nos tornando uma potência de pesquisa, desenvolvendo nossa própria tecnologia e produtos, obtendo patentes próprias. Esse ano temos uma nova lei que garante que toda a fiscalização será baseada na ciência. Precisamos popularizar os transgênicos e liberar mais eventos de modificação genética para garantir a segurança alimentar do país”, disse Ma Shuping.

Fernando Camargo, secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação do Ministério da Agricultura, observou que o Brasil pode “exportar sustentabilidade” não só pela adoção de práticas de manejo de baixo carbono, mas também pela ampliação de fontes limpas de energia. 

“Entre 2019 e 2020 o Brasil incrementou em mais de 70% a potência de energia solar instalada, o potencial de crescimento é sem precedentes. Podemos contribuir com a diversificação e sustentabilidade da matriz energética global”, concluiu.

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