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Ferrugem exige atenção diferenciada, diz especialista

"Então nós precisamos ficar atentos e também cuidar das lavouras de soja e também cuidar da questão dos fungicidas”


A incidência de ferrugem asiática na soja brasileira, principalmente na região Sul do País, acaba exigindo uma atenção diferenciada dos produtores rurais. De acordo com o professor e pesquisador Marcelo Madalosso, é preciso que o agricultor se reorganize e fique atento a todas as recomendações dos engenheiros agrônomos, para que essa doença fúngica não prejudique a sua lavoura. 

Nesse cenário, ele diz que é preciso “evitar ao máximo aplicações de produtos isolados, evitar ao máximo a repetição de princípios ativos e rotacionar sempre que possível os princípios ativos. Multissítios, não reduzir doses e utilizar somente doses recomendadas dos especialistas sobre os multissítios”, indica. 

Além disso, ele salienta a importância de um monitoramento constante da lavoura de soja devido à grande presença da doença na região. Para ele, o acompanhamento constante, não só da sua lavoura, mas também das proximidades pode ser fundamental para uma prevenção ou um controle precoce do problema. 

“Numa situação de plantios mais tardios, em algumas regiões do País, especialmente Sul do País, está acontecendo muito replante de soja, então o produtor ainda não conseguiu estabelecer a lavoura, o que vai colocar a soja em uma situação de pressão de ferrugem mais para frente. Então nós precisamos ficar atentos e também cuidar das lavouras de soja e também cuidar da questão dos fungicidas”, conclui 

Segundo o Comitê de Ação a Resistência em Fungicidas (FRAC), essas medidas são fundamentais para a garantia da colheita, principalmente no que se refere a aplicação correta e recomendada de fungicidas.

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