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Soja ganha mercado árabe

No primeiro trimestre vendas para a região resultaram em US$ 157 milhões


Foto: Divulgação

O Brasil é uma potência mundial da soja e nesta safra espera mais um recorde na produção, superando as 135 milhões de toneladas. A exportação da soja bateu novo recorde no mês de abril quando foram vendidas 17,3 milhões de toneladas da oleaginosa, correspondendo a 27,1% do total das exportações brasileiras do mês, segundo dados da Secretaria do Comércio Exterior (Secex). Comparado ao mesmo mês do ano passado, o aumento das vendas foi de 17%.

De acordo com os últimos levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a previsão é fechar o ano com 85,6 milhões toneladas de soja exportadas, batendo recorde do ano de 2018 que foram de 83,2 milhões de toneladas.

Novos mercados se abrem diante deste potencial. Um estudo realizado pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira (CCAB) e divulgado no início de maio deste ano, demonstrou a expectativa de alta nos embarques da soja brasileira rumo aos países árabes. Boa parte segue para produção de ração animal, visto que os países árabes vêm avançando na produção de proteína animal, destacando-se a criação de bovinos na Arábia Saudita, Catar, Omã e Tunísia.

As exportações para o Oriente Médio, no primeiro trimestre deste ano, resultaram em US$ 157 milhões em receitas, sendo a Arábia Saudita e Irã os países que mais importaram. O avanço da vacinação contra a Covid-19 nno bloco representa um fator de alavancagem às exportações do Brasil para a região, à medida que a redução no número de casos viabiliza o fortalecimento da atividade econômica.

De acordo com Omar Chahine, gerente de Relações Internacionais da Cdial Halal, para que a expansão do mercado seja possível, as indústrias e produtores brasileiros precisam se adaptar às exigências da jurisprudência islâmica, ou seja, os produtos precisam ter a certificação halal. “Além de ser reconhecido mundialmente como selo que atesta Boas Práticas de Fabricação, segurança e de qualidade, a certificação halal tem sido solicitada, inclusive, por países que não são árabes e nem muçulmanos, como o Japão, China e Canadá”, comenta.

 

 

 

 

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