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Pesquisas avaliam novos híbridos de tomate

Produtor deve buscar o material que melhor se encaixa na sua propriedade


Foto: Eliza Maliszewski

Nahora de escolher uma variedade de tomate ideal para cada região, o produtor deve levar em conta alguns fatores como luminosidade, qualidade do solo, clima e resistência às doenças.

Durante o desenvolvimento de novas cultivares é analisado comportamento e sua evolução em cada região. Na linha de sementes Topseed Premium, da Agristar do Brasil, os testes são feitos em estações experimentais localizadas em áreas estratégicas em São Paulo, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Santa Catarina.

O especialista em Tomates e Pimentões da empresa, Thiago Teodoro, explica que é preciso ter conhecimento sobre as diferentes regiões do país, para que assim seja possível selecionar os melhores produtos para atender às necessidades específicas de cada produtor. “Em primeiro lugar é preciso entender como funciona o mercado nacional de tomates. Hoje temos um trabalho focado em selecionar e conhecer muito bem um híbrido antes de levar ao campo, por isso contamos muito com nossas estações experimentais, onde testamos em diferentes épocas do ano”, pontua.

Ele explica ainda que, a partir daí, são observados o tipo de tomate, a qualidade do fruto, a tolerância às doenças e o seu potencial produtivo, já que cada região do país tem um clima específico. “Por isso é importante ter as estações experimentais para termos uma abrangência nacional de seleção de produtos”, afirma o especialista.

Após as fases de testes internos, as sementes também são testadas nos produtores de uma forma mais regionalizada, realizando um filtro e identificando o melhor híbrido para determinado local. "Somente após estas etapas é que iniciamos as fases de produções de sementes para a comercialização”, revela Teodoro.

Para este ano o lançamento é o híbrido Garra, do segmento Salada. Como um dos  diferenciais está a sanidade foliar, importante para o período chuvoso, já que é uma época complicada de produção de tomates. Também apresenta dupla resistência a viroses: o TYLCV (geminivirus) e o TSWV (Vira-cabeça), que causam grandes danos econômicos à cultura do tomateiro, além de outros requisitos como excelente uniformidade de fruto e muito boa pós-colheita. “É um produto muito seguro e indicado para períodos críticos de produção nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e algumas áreas do Nordeste”, sinaliza o especialista.

 

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