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Nova técnica fará desenvolvimento de variedades mais rápido

Técnica usada no Canadá agilizará desenvolvimento de trigo


Cientistas do Canadian Light Source se juntaram a pesquisadores da Universidade de Saskatchewan, também do Canadá, para desenvolver uma nova técnica para examinar a tolerância a seca em trigo. Chithra Karunakaran e Karen Tanino lideraram equipes que desenvolveram um método não destrutivo para examinar em tela centenas de exemplares de folhas de trigo em um único dia, reduzindo o tempo e custos associados com programas de criação tradicionais para selecionar variedades tolerantes à seca. As descobertas foram publicadas em Novembro na revista acadêmica Physiologia Plantarum.

“Desenvolver esses tipo de ferramentas permite aos fisiologistas complementar os programas de criação. Através da identificação de traços chave, que podem ser alvo e rapidamente selecionados, nós permitimos aos criadores acelerar o melhoramento de cultivos”, diz Karen Tanino, professora de Ciência das Plantas na Universidade de Saskatchewan.

De acordo com estatísticas oficiais do Canadá, a produção de trigo no país deve cair 19,5% em 2017, parcialmente por condições secas nas pradarias do país. Como as temperaturas e climas globais estão mais erráticos, a seca continua a contribuir para a baixa produtividade e perda de produção de alimentos.

Usando a folha de cera como forma de teste, membros da equipe examinaram as características morfológicas da planta, também as assinaturas químicas, comparando a variedade resistente a seca Stettler com a Superb, que é mais vulnerável a condições secas. O ácer da folha é a última a emergir durante o desenvolvimento da planta e é crucial para maior produtividade.

“A comunidade agrícola sabe que a cera da folha tem um papel na conservação da água e age como uma barreira física à doença”, diz Chithra, gerente de Ciência, Ambiente Ciências da Terra na CLS. “Antes não tinha entendido porque isso está acontecendo a nível molecular”, complementou.

Usando luz produzida na CLS, Karunakaran e sua equipe foram os primeiros em relaciona micro e macronutrientes nas folhas no âmbito da habilidade deles em tolerar a seca, encontrando níveis maiores de zinco com a variedade Stettler. Esses resultados podem ter implicações significativas para o futuro dos programas de criação e também levantar questões no papel de zinco em fertilizante.

Os programas de criação de variedades atuais usam campos de testes para determinar resultados. O novo método vai permitir a cientistas caracterizar variedades tolerantes a seca muito antes, resultando em menores custos e levado uma nova variedade a campo muito mais rápido.

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