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Entidades integram movimento "Alimento é essencial"

Grupo pede a garantia do abastecimento de alimentos à população na pandemia


Foto: Pixabay

Pelo menos 20 associações manifestaram apoio ao movimento “Alimento é essencial”. A iniciativa visa a reforçar a importância da manutenção da produção de alimentos e bebidas, sua cadeia logística e de vendas, como supermercados. Também pede o não fechamento das agroindústrias na pandemia, uma vez que, o acesso à alimentação é fundamental dentro da estratégia de enfrentamento ao novo coronavírus. “A luta pela vida é de todos nós”, diz o movimento, que lançou uma carta aberta à nação e criou um site para divulgar as suas ações. 

A iniciativa reforça que desde o começo da pandemia a cadeia produtiva trabalha com ações que reforçam os cuidados de saúde e sanitários. “Rígidos processos de segurança, com investimentos de R$ 21,9 bilhões, foram feitos para preservar as equipes e evitar a paralisação das plantas. Ações fundamentais para garantir que não houvesse desabastecimento de alimentos e bebidas para a população brasileira”, reforça.

As 20 associações que integram o movimento representam empresas responsáveis por mais de 80% da produção e distribuição de alimentos e bebidas no Brasil. “Qualquer interrupção traria efeitos negativos não só para a produção e o abastecimento, mas também para o armazenamento de produtos perecíveis que, ao não serem processados ou distribuídos, deixam de estar aptos para consumo”, alerta o movimento.

As associações lembram que as operações de produção, distribuição, comercialização e entrega de alimentos e bebidas foram consideradas atividade essencial no primeiro momento da pandemia (Decreto 10.282/20) e pedem que agora, diante do agravamento da situação, novas normas de restrições não afetam:

• o funcionamento das fábricas de alimentos, bebidas e insumos necessários à produção;
• a cadeia logística de armazenamento, distribuição e vendas de alimentos e bebidas – supermercados (uma vez que nem todas as pessoas e localidades têm acesso aos serviços de delivery);
• a locomoção de caminhões e veículos privados ou coletivos que transportem colaboradores da indústria d a atividade possa ser regularmente desenvolvida durae alimentos e bebidas e de sua cadeia de forma quente a semana, feriados ou finais de semana;
• a flexibilidade necessária no efetivo de colaboradores e nos turnos de entrada e saída das fábricas.
Saiba mais:

As entidades que integram o movimento são: Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA), Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), Associação Brasileira da Indústria e Comércio de Ingredientes e Aditivos para Alimentos (ABIAM), Associação Brasileira da Indústria do Arroz (ABIARROZ), Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (ABICAB), Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI), Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE), Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (ABIQ), Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (ABIR), Associação Brasileira da Indústria do Trigo (ABITRIGO), Associação Brasileira de Leite Longa Vida (ABLV), Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), Associação Brasileira de Embalagem (ABRE), Associação Paulista de Supermercados (APAS), Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CECAFE), Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CITRUSBR), defensivos, sementes e biotecnologias (CROPLIFE), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Associação da Indústria de Lácteos  (VIVA LÁCTEOS).

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