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EUA esperam abocanhar 80% da cota livre de tarifa para trigo do Brasil

Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, anunciou a cota livre de tarifas durante sua visita a Washington no mês passado


A US Wheat Associates, grupo que representa a indústria de trigo dos Estados Unidos, busca ficar com 80 por cento da cota de importação de trigo livre de tarifa de 750 mil toneladas do Brasil, disse Vince Peterson, presidente do grupo.

Peterson lidera uma delegação de produtores e comerciantes de trigo dos EUA que visitam moinhos brasileiros de trigo e processadores de alimentos esta semana, para avaliar o potencial de vendas para os próximos meses, quando a cota livre de tarifas para compras de fora do Mercosul for implementada.

O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, anunciou a cota livre de tarifas durante sua visita a Washington no mês passado. Ela também se aplica a outros fornecedores, como a Rússia.

Atualmente, qualquer venda de trigo dos EUA para o Brasil, um dos maiores importadores mundiais do cereal, está sujeita a uma tarifa de importação de 10 por cento, enquanto as vendas argentinas entram sem impostos, uma vez que o país integra o Mercosul.

“Isso faz a diferença. Dez por cento em uma commodity de 250 dólares por tonelada é um diferencial bastante significativo para os compradores”, disse Peterson à Reuters, na quarta-feira.

Os Estados Unidos são fornecedores de trigo ao Brasil de longa data. Costumavam vender quantidades muito grandes nos anos 60 e 70.

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