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Oxford cria arroz transgênico para reduzir fome

Produção do grão pode aumentar em 50%


Um grupo de cientistas da Universidade Britânica de Oxford desenvolveu um gene que poderia modificar o processo de fotossíntese e fazer que a reprodução seja 50% mais eficiente.  O estudo dos cientistas deve avançar para um projeto de longo prazo para criar um arroz geneticamente modificado e fazer as colheitas do grão de forma mais eficiente.

A fotossíntese é o processo químico que faz as plantas converter a energia da luz e o dióxido de carbono em glicose, que também permite a planta crescer e liberar oxígeno. O arroz tem um caminho para esse mecanismo, chamado de C3, e que se considera menos eficiente que o C4.

"Esta investigação é o primeiro passo do C3 para o C4", disse ao jornal inglês Daily Mail a professora Jane Langdale, responsável pelo estudo. As primeiras estimativas indicam que a produção de arroz poderia crescer em 50%.

"É um desenvolvimento realmente alentador, agora o desafio é construir sobre ele e encontrar os genes corretos para modificar por completo os passos restantes do processo", acrescentou a pesquisadora.

Ela ainda destaca que a terra que produziu arroz em 2010 para alimentar a 27 pessoas, "precisará satisfazer 43 pessoas em 2050. "A investigação não é um esforço trivial", conclui a pesquisadora.

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