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Trigo tolerante é chave para aumento da produção

Principalmente na África


Foto: Marcel Oliveira

O trigo geneticamente modificado pode ser a chave para o aumento da produção de alimentos, principalmente no continente africano, onde muitos países sofrem coma falta de segurança alimentar. De acordo com Stephen Wobibi, técnico sênior de criação de culturas no Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Agrícola Buginyanya Zonal (BugiZARDI) em Bulengeni, leste de Uganda, há potencial para um grande aumento na produção nas terras altas, além de expandir a área de produção em meados do próximo ano. 

Atualmente, em Uganda, o trigo é limitado apenas a altitudes acima de 1500m acima do nível do mar, especialmente nas encostas do Monte Elgon e Monte Rwenzori e partes de Kabale, Kapchorwa, Kabale, Rubanda, Kisoro, Bushenyi, Fort Portal, Mbarara e Bundibugyo por pequenos agricultores. Alguma mecanização está presente na região de Sebei, onde os agricultores usam colheitadeiras combinadas. 

Wobibi, que está entre os pesquisadores da BugiZARDI, diz que estão em estágios avançados de liberação de variedades de altitude média para ir além das áreas tradicionais de cultivo de terras altas. As zonas alvo são aquelas que variam de 1.000 a 1.500m acima do nível do mar. “Comemos mais do que produzimos. Buscamos a sustentabilidade, crescendo mais e reduzindo a demanda de importação”, disse Wobibi. 

O trigo foi cultivado em Uganda pela primeira vez pelos colonos brancos que o trouxeram para suas necessidades de confeitaria. Logo os habitantes locais se interessaram porque era uma das principais fontes de comida em seus ambientes frios. “Mais terras estão disponíveis nas terras baixas e isso constitui a base de nossa pesquisa, mas a mecanização também é difícil nas áreas das montanhas”, diz Wobibi.  

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