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Frango, ovo, milho e inflação em junho de 2017

Frango vivo fechou junho sofrendo, em termos anuais, a maior evolução negativa de preços em mais de três anos: queda de mais de 11% em relação a junho de 2016


Com a cotação estagnada pelo terceiro mês consecutivo, o frango vivo fechou junho sofrendo, em termos anuais, a maior evolução negativa de preços em mais de três anos: queda de mais de 11% em relação a junho de 2016. Mas não só. Pois registrando evolução histórica de preço inferior à do ovo, acumula nos 23 anos de real completados agora em julho variação de 316,67% - 220 pontos percentuais a menos que o IGP-DI do período.

Mas, embora ligeiramente melhor, a situação do ovo não é muito diferente: 185 pontos percentuais a menos que o IGP-DI. De toda forma, seus resultados superam os do frango vivo, pois, desde a implantação do real, seus preços evoluíram 351,69%, ou seja, 35 pontos percentuais a mais, desempenho que se repete há quatro meses e que, provavelmente, é inédito na história da comercialização dos dois produtos.

Por fim, é curioso constatar que a menor evolução de preços do momento vem sendo registrada pelo milho, produto que, há exatamente um ano, não só alcançava as melhores cotações de todos os tempos, como também superava a inflação até então acumulada.

Em decorrência, o milho encerrou o primeiro semestre de 2017 em situação oposta à da mesma época de 2016. Pois, então, seu valor médio em junho ficou 22 pontos acima da inflação medida pelo IGP-DI. Agora, está quase 270 pontos abaixo. 

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