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Frango inteiro segue com embarques negativos

Em termos de preço médio, só a carne salgada permanece com evolução negativa


Os dados corrigidos da SECEX/ME indicam que a despeito do aumento de mais de 1,5% no volume exportado de carne de frango entre janeiro e novembro, dois itens seguem com embarques negativos: o frango inteiro, com redução próxima de 1%; e os industrializados de frango, com queda de volume ligeiramente superior a 5%.

Em outras palavras, a expansão está sendo garantida pela carne salgada, com incremento de quase 39% em relação aos mesmos onze meses de 2018; e dos cortes de frango, com aumento de 1,62%. Notar, neste último caso, que a despeito do índice de expansão significativamente menor, o volume adicional dos cortes (mais de 50 mil toneladas) é bem maior que o adicional de carne salgada (perto de 30 mil toneladas).

Em termos de preço médio, só a carne salgada permanece com evolução negativa (redução de 11%). E embora os cortes de frango registrem evolução de preço ligeiramente inferior à dos industrializados, correspondem ao item que mais contribuiu para o aumento da receita cambial no período.

No presente passo, os cortes devem, em breve, representar 70% da receita cambial da carne de frango. Cinco anos atrás (2014) essa participação não passava de 56%. Até novembro, os cortes responderam por quase 69,5% da receita, o frango inteiro ficando com apenas 22%. Industrializados e carne salgada obtiveram receita total ligeiramente superior a 8%, dividida meio a meio.

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