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Laringotraqueíte infecciosa: a prevenção da doença favorecendo a performance zootécnica

Granjas de posturas de todo o País aderem à estratégia de prevenção


Foto: Eliza Maliszewski

Entender os impactos negativos causados pela Laringotraqueíte Infecciosa no Brasil nos últimos anos abriu inúmeros precedentes para que especialistas se debruçassem sobre o problema e apresentassem soluções inovadoras para o mercado avícola. A Ceva Saúde Animal é um exemplo, única empresa no território nacional que por meio da sua estrutura científica de pesquisa trouxe para o segmento efetivas soluções para mitigar a problemática mirando a produção nacional.

Quem abre este tema para contar os avanços e soluções no campo de postura é o doutor em patologia e médico veterinário com vasta experiência em Bronquite Infecciosa e Laringotraqueíte, Jorge Luís Chacón, que atualmente ocupa a posição de Gerente Nacional de Serviços Técnicos da multinacional francesa. “A Laringotraqueíte é uma doença presente em todos os países com indústria avícola afetando três tipos de aves comerciais: frango de corte, matrizes e poedeiras. No Brasil a maior incidência está em regiões com alta densidade populacional de postura com programa de biosseguridade inferior”, destaca.

De acordo com o especialista, a LTI, como é conhecida a Laringotraqueíte Infecciosa, acomete o sistema respiratório em aves jovens e adultas (velhas) e traz consigo um elevado índice de mortalidade, entre 10 a 30% dos lotes. “Temos que ter em mente que além da doença em si, a ave exposta ao vírus também pode ser assintomática fazendo com que o vírus se perpetue nas granjas em especial nas de ciclo longo”, enaltece Jorge e alerta que em granjas com aves de várias idades o vírus é transmitido dos lotes mais velhos para os mais novos e com isso o ciclo viral impede a máxima performance das propriedades.

Por estes motivos o controle estratégico e o uso da tecnologia capaz de elevar a resistência das aves são os caminhos trilhados pela equipe técnica da BU Avicultura Ceva. “Só assim teremos a diminuição da circulação do vírus”, explica o médico veterinário e Gerente Técnico Aves de Postura Fernando Resende.

Por estas razões, explica Jorge, nos últimos meses, empresas brasileiras – granjas – passaram a adotar a estratégia da prevenção pelo uso de vacinas mesmo em lotes ainda negativos. “Essas empresas entenderam que o controle é algo difícil, por esta razão partiram para um sistema de uso de vacinas”, destaca e lembra que antes disso é necessário evitar o ingresso. “Vemos que as granjas positivas conseguem controlar a doença, ou seja, onde se usa a vacina vemos a doença controlada pela aplicação de programas preventivos.”

Todas essas preocupações estão alicerçadas nos números do setor. A produção nacional projetada para 2021 segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (São Paulo/SP) será de 56,2 bilhões de unidades, número 5% superior ao previsto para 2020 e com um consumo saindo de 250 ovos per capta para 265 unidades para o ano corrente.

Números que sustentam o compromisso da multinacional segundo o Gerente de Marketing de Aves de Ciclo Longo da Ceva, Felipe Pelicioni. “Não medimos esforços para colocar à disposição do mercado vacinas diferenciadas e serviços capazes de suportar os desafios da avicultura de postura nacional e com isso entregar para os avicultores parceiros inúmeros benefícios zootécnicos e econômicos.”

O desenvolvimento das vacinas Vectormune HVT LT e a FP LT atestam este compromisso da multinacional. A primeira, HVT LT é uma vacina viva congelada que contém o vírus da doença de Marek HVT (Sorotipo 3), geneticamente modificado para expressar um antígeno chave para proteção contra o vírus da Laringotraqueíte Infecciosa. Já a FP LT é uma vacina viva onde o vírus da Bouba Aviária foi modificado para conter e expressar importantes antígenos protetores de Laringotraqueíte Aviária. “Somos a única empresa no mercado com duas tecnologias voltadas para a LTI”, destaca Fernando.

Somente com essas tecnologias utilizadas de acordo com um programa vacinal específico para cada realidade, avalia Jorge, é que as aves, em todo o ciclo produtivo, estarão imunizadas. A vacina de Bouba (Vectormune FP-LT) quando aplicada confere para a ave proteção rápida e forte, mas ao longo das semanas tem sua imunidade reduzida. Já a de Marek (Vectormune HVT-LT) garante resposta imunológica estendida. “Estamos falando de um vírus capaz de afetar aves jovens e adultas que podem ser criadas por mais de 100 semanas. Ao mesmo tempo precisamos criar imunidade forte e duradoura. Duas vacinas com comportamentos diferentes e complementares”, encerra Jorge.

“Toda esta tecnologia coloca a Ceva em destaque em todo o território nacional por contribuir para a prevenção e controle desta enfermidade”, completa Felipe.

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