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Milho teve semana de poucos negócios

Grandes consumidores, produção e exportação de carnes compensam


Foto: Eliza Maliszewski

“A semana que se encerrou esteve muito lenta, e provavelmente essa (de Carnaval) terá uma comercialização do milho no Brasil também assim. Mas será apenas uma ‘pausa estratégica’ em uma luta de muitos rounds”. A afirmação é dos analistas da T&F Consultoria Agroeconômica, analisando os poucos negócios registrados no mercado nacional. 

“Definitivamente não haverá milho para todos e o que está sendo produzido na safra de verão e o que for produzido na safra de inverno, Safrinha, está cada vez mais disputado, com preços se elevando um pouco a cada dia”, acrescenta a T&F.

Segundo os analistas, o mercado internacional “não ajuda, com as crises de coronavírus (que, eventualmente poderia refrear a demanda, mas não está fazendo isso) e nem o Dólar elevado no Brasil, que estimula as exportações e encarece as importações. A produção e exportação de carnes compensam, inclusive no mercado interno. Todas as carnes fecharam a semana em alta, o que permite expandir a alta dos preços do milho”.

CARNES

Dos principais consumidores de milho, os preços do frango resfriado para o consumidor em São Paulo fechou o dia novamente inalterado a R$ 4,89/kg, com o acumulado do mês ficando positivos 9,40%. Os preços dos suínos no Paraná, subiram novamente mais 0,38%, para R$ 5,24/kg, contra R$ 5,22/kg do dia anterior, com o acumulado do mês aumentando o saldo positivo para 2,14%. Os preços do boi gordo em São Paulo voltaram a cair nesta sexta, cerca de 2,19%, para R$ 198,40/@, contra R$202,85/@ do dia anterior, mas o acumulado do mês tem saldo positivo de 3,98 segundo o Cepea.

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