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TO tem restrições para eventos equestres

A medida visa evitar a disseminação de mormo no Estado


Foto: Pixabay

A Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec) alerta que mesmo com a retomada de exposições agropecuárias em alguns municípios, ainda está em vigor a Portaria nº 165 de 17 de junho de 2021, que trata da suspensão de eventos equestres e aglomeração de equídeos (asininos, equinos e muares) devido os casos de mormo registrados nos municípios de Filadélfia e Nova Olinda.

Já nos municípios de Araguaína, Pau D’arco, Bandeirante, Colinas do Tocantins, Babaçulândia, Barra do Ouro, Goiatins e Palmeirante que são limítrofes a Filadelfia e Nova Olinda mantém a suspensão de cavalgadas, tropeadas e qualquer eventos dessa natureza, mas, os eventos que são registrados, autorizados e fiscalizados pela Adapec poderão ser realizados.

Segundo a responsável técnica pelo Programa Estadual de Sanidade dos Equídeos, Isadora Mello, o objetivo da medida adotada pela Agência é proteger a sanidade do plantel equídeo contra o mormo e a saúde pública. “Os casos de mormo nesta região ainda não foram sanados, e por isso, os organizadores de eventos equestres devem cumprir as recomendações previstas na legislação,” ressaltou Isadora, acrescentando que, o contato entre animais sadios com animais doentes, aliado ao trânsito de equídeos contribui para a disseminação da doença.

No Tocantins, de janeiro a setembro foram registrados 17 casos positivos de mormo. O Mormo é uma doença infectocontagiosa causada por bactéria que acomete principalmente os equídeos, não tem cura, nem existe vacina. Nos equídeos, os principais sintomas são nódulos nas narinas, corrimento purulento, pneumonia, febre e emagrecimento. Existe ainda a forma latente (assintomática) na qual os animais não apresentam sintomas, mas possuem a enfermidade.

Para prevenir a doença, o produtor rural ao adquirir o equídeo deve exigir a Guia de Trânsito Animal (GTA) acompanhada de exames negativos da doença; participar apenas de aglomeração de equídeos fiscalizadas pela Adapec; evitar que o animal compartilhe bebedouros e comedouros, e em casos de suspeita da doença isolar o animal imediatamente e comunicar à Agência para que ela proceda os exames clínicos e laboratoriais.

* com informações da assessoria de imprensa

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