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Cadeia produtiva busca atuação de maneira conjunta e estratégica

Participaram empresários, produtores, representantes do Sebrae/SC e técnicos do Senar/SC


Foto: Pixabay

A formatação e estruturação do desenvolvimento da cadeia produtiva da ovinocaprinocultura foi debatida, nesta semana, durante reunião de planejamento no estande do Sebrae/SC na 23ª edição do Itaipu Rural Show, no Cento de Difusão de Tecnologias da Cooperitaipu, em Pinhalzinho. Participaram empresários, produtores, representantes do Sebrae/SC e técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC).

Essa temática está em discussão há oito meses e reúne representantes de todos os elos dessa cadeia produtiva. De acordo com o consultor credenciado ao Sebrae/SC e tecnólogo em agronegócio, Paulo Gregianin, esses encontros buscam mobilizar as lideranças para organizar desde a produção até a industrialização, envolvendo produtores, técnicos, instituições, associações e entidades de classe.

Estima-se que o plantel catarinense na área da ovinocaprinocultura seja superior a 230 mil animais. Trabalham na atividade aproximadamente 10 mil produtores, sendo que nos últimos anos a produção tem se concentrado na região oeste catarinense. “Nosso Estado dispõe de cabanhas das principais raças de corte e é referência nacional na genética de leite”, destacou Gregianin. 

Em Santa Catarina, o Sebrae disponibiliza consultorias tecnológicas do Sebraetec para empresas rurais do setor. Os trabalhos são voltados para aperfeiçoamento no sistema produtivo atual e na eficiência reprodutiva dos rebanhos. Entre os resultados estão a redução de mortalidade em cordeiros/cabritos, aumento da taxa de desfrute e planejamento dos nascimentos para ofertar cordeiros ao mercado nos períodos da safra e entre safra.

Outra iniciativa é do Senar/SC, que desenvolve desde 2016 o Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) em Ovinocultura de Corte. A ação proporciona às propriedades rurais visitas técnicas e gerenciais mensais e de maneira gratuita com o intuito de contribuir no aumento da produção, rentabilidade e melhora da qualidade de vida do produtor rural. Segundo o supervisor técnico da ATeG, Leandro Simioni, em 2021 o programa atendeu 390 produtores, em 67 municípios. Na região oeste participam produtores dos municípios de Xaxim e São Miguel do Oeste.

Para o empresário e prefeito de Lajeado Grande, Anderson Elias Bianchi, Santa Catarina tem vários projetos pontuais para o setor, mas o cenário atual revela que nos frigoríficos catarinenses são abatidos animais oriundos, principalmente de outros Estados. “Isso comprova a necessidade de organizar rapidamente a cadeia produtiva e apresentar as dificuldades do setor para órgãos competentes. Já tivemos reuniões com empresários dos frigoríficos, com entidades e com a Secretaria de Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural e o próximo passo é elaborarmos um projeto para a ovinocaprinocultura para que possamos trabalhar de maneira organiza e com uma governança ativa”, ponderou.

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