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Do nascimento ao abate: cuidados elevam a qualidade da carne de cordeiro e trazem suculência à mesa

Supervisor Técnico do Senar/MS fala sobre a importância de orientações da porteira para dentro que resultam na satisfação do consumidor


Foto: Divulgação

Para a maioria dos sul-mato-grossenses, churrasco é sinônimo de carne bovina, vinagrete e mandioca, mas é possível ir além e preparar outras proteínas na brasa, como é o caso do cordeiro. Cortes como a paleta, carré, costela, pernil, são excelentes opções para inovar e levar novas experiências a partir da ovinocultura, tema da editoria #EducaçãonoCampo desta quarta-feira (29). 

Sabia que o sabor e a suculência da carne estão diretamente ligados às práticas dentro da propriedade? Na ovinocultura, assim como em outras atividades pecuárias, para chegar em um produto de excelência, tudo começa na escolha de reprodutores e matrizes, passando pelo manejo, alimentação e bem-estar. Esta seleção aumenta as chances de uma entrega diferenciada com carne de qualidade e com segurança alimentar. 

“Os cuidados sanitários, do nascimento ao abate, período de manejo preventivo, um ambiente que propicie o bem-estar animal, além de uma nutrição adequada com pastagens de qualidade, evita o estresse e permite que ele expresse todo o seu potencial produtivo. O resultado é uma carne tenra, com bom acabamentos e sabor de primeira qualidade”, explica o supervisor técnico do Senar/MS, Custódio Júnior. 

O portfólio do Senar/MS traz 17 opções de cursos nas áreas de manejo e processos nesta cadeia produtiva. Capacitações gratuitas que você pode ter mais informações procurando pelo sindicato rural do seu município. 

Ovinocultura na culinária

O consumo desta carne no Brasil começou no final do século 19, com o movimento migratório dos libaneses e sírios, além de outros povos do oriente médio, nacionalidades que têm a carne de cordeiro entre as mais atrativas da culinária. 

“A carne de cordeiro é uma excelente iguaria, ótima opção para inovar no sabor do cardápio e quebrar as barreiras do churrasco tradicional. Ela é bem mais macia e tem mais gordura, isso faz com que ela seja mais saborosa e suculenta. O segredo está no tempero e no fogo e um dos diferenciais do preparo é o maior tempo na brasa”, Cadu Bardini, churrasqueiro profissional. 

As peças mais consumidas são o pernil fatiado, a fraldinha e o carré. O carré é a parte mais nobre do animal. O preço varia conforme a raça, mas o valor mínimo é de R$ 150 e pode chegar a R$ 300.

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