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Desempenho das carnes na terceira semana de abril

Em relação a março último, por exemplo, carne de frango e suína projetam redução de volume da ordem de 18%


Referentes às exportações de carnes da terceira semana de abril (16 a 22, quatro dias úteis), os valores ontem divulgados pela SECEX/MDIC não diferem muito dos relativos às duas semanas anteriores, agora retificados pelo órgão.

Assim, a receita cambial auferida nos primeiros 13 dias úteis do mês (de um total de 18 dias úteis), da ordem de US$57,468 milhões/dia, permanece praticamente a mesma de um mês atrás (aumento de apenas 0,04%), enquanto em comparação a abril de 2016 apresenta redução de 1,8%.

O problema, porém, não está na receita média diária e, sim, no mês bem mais curto que março passado e abril de 2016. Dessa forma, projetados para a totalidade do mês os embarques até agora registrados (gráfico abaixo, à direita), as três carnes tendem a retrocessos bastante significativos.

Em relação a março último, por exemplo, carne de frango e suína projetam redução de volume da ordem de 18%, enquanto a queda da carne bovina pode superar os 25%.

Já na comparação com abril de 2016 as carnes suína e bovina sinalizam redução pouco superior a 15% e a carne de frango de mais de 25%.

Única vantagem até aqui: evolução dos preços médios, embora de forma muito mais lenta que no primeiro trimestre. Comparativamente ao mês anterior, registra-se até aqui aumento de cerca de 7% para a carne suína, de 0,6% para a carne bovina e de 0,3% para a carne de frango.

Comparativamente a abril de 2016 os aumentos no preço médio chegam a 42,7% na carne suína, 18,4% na carne de frango e a 5,5% na carne bovina. 
 

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