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Desempenho externo das carnes na 3ª semana de abril

Exportações de carnes da terceira semana de abril caíram praticamente à metade



Comparativamente à semana inicial do mês, também com cinco dias úteis, as exportações de carnes da terceira semana de abril (15 a 21, cinco dias úteis) caíram praticamente à metade. Acabaram puxando para baixo a receita cambial do período que, em 15 dias úteis (de um total de 21 dias úteis em abril), recuaram a uma média diária de US$46,486 milhões, um quarto e um quinto a menos que os valores registrados, respectivamente, no mês anterior e no mesmo mês de 2017.

Os volumes registrados nesses 15 dias sinalizam, para a totalidade do mês, 38,6 mil/t de carne suína, 80,2 mil/t de carne bovina e 268 mil/t de carne de frango. O que, se confirmado, irá significar que as três carnes apresentaram sensível redução em relação ao mês anterior. A carne suína, de 20%; a bovina, de quase 34%; e a de frango, de mais de 23%.

Já em relação a abril de 2017, a redução afeta as carnes suína e de frango, a primeira com uma queda superior a 13% e a carne de frango com cerca de 9% a menos. Ou seja: apenas a carne bovina deve registrar alta anual no volume embarcado (o sinalizado por ora é algo próximo dos 15%), mas somente porque em abril do ano passado foi registrado o menor volume em cerca de três anos (70 mil/t).

Em resumo: a primeira impressão era a de que a forte queda registrada na semana fosse decorrência dos embargos enfrentados pela carne de frango. Mas, como se constata, as três carnes enfrentam problemas. O que não elimina a possibilidade dessa redução estar relacionada à questão do frango. Afinal, ocorrências do gênero refletem-se sobre todo o mercado de carnes. Podem incidir, até mesmo, nas exportações de pescados.
 

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