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Desempenho externo das carnes na terceira semana de maio

Na terceira semana de maio (14 a 20, cinco dias úteis) as exportações brasileiras de carnes registraram o mais fraco desempenho do mês



Na terceira semana de maio (14 a 20, cinco dias úteis) as exportações brasileiras de carnes registraram o mais fraco desempenho do mês, fato denunciado pela receita média diária do período. Com isso, o resultado dos primeiros 14 dias úteis do mês – US$55,227 milhões pela média diária – apresenta redução de 5,4% sobre o mês anterior e de 7,3% sobre maio de 2016.

Felizmente para as exportações e para o País, maio corrente tem quatro dias úteis a mais que abril passado. E isso antecipa que os fracos resultados do momento poderão ser parcialmente neutralizados. Assim, os volumes até agora embarcados (mostrados no gráfico abaixo, à direita) sinalizam para a totalidade do mês aumento de 10% para carne de frango e de mais de 27% para a carne bovina. Mas a carne suína, por ora, permanece com evolução negativa (-1,27%) em relação a abril passado.

Já em comparação a maio de 2016, os volumes das três carnes tendem a resultados negativos – ainda que maio corrente tenha um dia útil a mais. Assim, as projeções baseadas no comportamento médio das três primeiras semanas sinalizam redução de 20% para a carne suína, de 11% para a carne bovina e de 8% para a carne de frango.

E embora o preço médio das três carnes tenha se valorizado nos últimos 12 meses (carne suína: +32%; carne de frango: +11,5%; carne bovina: +6%), a receita cambial global não deve sofrer grande variação em relação a maio do ano passado, já que a receita da carne bovina tende a uma redução superior a 5%, enquanto as da carne de frango e suína crescem, respectivamente, 2% e 5%. 

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