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Nome do Evento
2º Paraná Orgânico
1 a 3 de Dezembro de 2006

2º Paraná Orgânico

Descrição do evento

Um dos destaques é a dinâmica de campo sobre oleaginosas para biodiesel, com módulos de canola, linho, girassol e amendoim. “É uma alternativa de renda aos produtores do centro-sul do Estado”, explica a pesquisadora Maria de Fátima dos Santos Ribeiro, que atua na unidade do Iapar em Ponta Grossa. Para Fátima, o agricultor da região pode inserir-se na cadeia do biocombustível sem alterar a atividade econômica principal da propriedade (pautada nas culturas de milho, feijão, fumo e produção de leite) e, ainda, se beneficiar de outros produtos que essas leguminosas geram. “O biodiesel gera uma oportunidade maior que apenas o combustível”, enfatiza. Ela cita como exemplo a torta resultante da extração do óleo, que pode ser destinada para alimentar os rebanhos. A pesquisadora também lembra a possibilidade de produzir óleo para alimentação humana, já que alguns deles têm propriedades nutritivas importantes, como a presença de ômega-3 e ômega-6. “Sem contar que é possível comercializar o próprio grão para alimentação humana, como no caso do linho”, conclui a pesquisadora. Fruticultura O módulo onde serão apresentadas tecnologias para cultivo de frutas orgânicas em pequenas propriedades também deve ser bastante procurado. “É uma opção para agregar valor à produção e utilizar a mão-de-obra familiar, além de beneficiar o ambiente com a dispensa de agrotóxicos e insumos químicos”, opina o pesquisador Marcelo Barbosa Malgarim, que discutirá com os participantes técnicas de plantio e condução de pomares de maçã, pêra, caqui, kiwi, figo, uva, pêssego, ameixa e nectarina. A produção de pequenos frutos – como amora, framboesa, mirtilo e morango – também será abordada nesta unidade. Minhocultura A oficina de minhocultura já foi apresentada, com ampla repercussão, na primeira edição do encontro, ano passado. Moacir Roberto Darolt, pesquisador lotado em Curitiba, preconiza o uso de caixas de plástico (do tipo usado em supermercados) para a produção de húmus. “A produtividade é até cinco vezes maior do que no sistema tradicionalmente adotado pelo produtor, no chão”, ele garante. O manejo é simples. As caixas (revestidas com plástico preto nas laterais para evitar que entre luz e umidade) cheias de esterco são empilhadas e as minhocas colocadas no início da coluna; à medida que transformam o esterco, elas migram para o recipiente de baixo, deixando o húmus pronto para utilização. De acordo com Darolt, em 15 dias, é possível obter cerca de 25 kg de húmus por caixa com um quilo de minhocas para o processamento do esterco. Equipamentos e sementes – Desde 1985, o Iapar vem estudando e desenvolvendo equipamentos apropriados aos agricultores familiares. Nas dinâmicas de campo, os visitantes poderão conferir e discutir com os pesquisadores o desempenho de distribuidores de esterco orgânico e fosfatos naturais, semeadoras de tração animal e pulverizadores, entre outros. O Iapar também preparou 4.200 amostras de sementes – variedades de milho, feijão, arroz e adubos verdes desenvolvidas pelo Instituto – para troca e distribuição aos produtores durante o encontro.

Informações gerais

01/12/2006
Indefinido
PR - Pinhais

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