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Inovação no agronegócio vai além da tecnologia

Mudança de pensamento, atenção a novos modelos de negócios e espírito empreendedor serão fundamentais


Foto: Divulgação

O agronegócio é um setor da economia extremamente competitivo e dinâmico e que está em constante evolução. Hoje, o trabalho dos produtores “dentro da porteira” vem sendo aprimorado cada vez mais com investimentos nas tecnologias que são lançadas, para a cada safra produzirem mais e melhor. Entretanto, ficar de olho no mercado, saber comprar insumos e vender a produção, e mais que isso, ser empreendedor e enxergar as oportunidades e parcerias é também um desafio e requer estudo e dedicação.

A missão não é fácil, sair do modo tradicional de produção o qual foi passado de gerações anteriores para migrar para um novo modelo de negócio assusta e preocupa muitos produtores. A boa notícia é que a cada dia surgem startups e AgTechs comandadas em sua maioria por jovens empreendedores, que sabem tudo e mais um pouco de tecnologia e inovação e estão ajudando a reformular a maneira de comprar, vender e maximizar a produção no campo.

Uma dessas empresas focada 100% na maximização da produção e valorização do trabalho dos produtores rurais é a Seedz. A startup sediada e Belo Horizonte (MG), desenvolveu um software de fidelidade que valoriza o relacionamento entre agricultores e pecuaristas com companhias agro e também de outros setores.

A solução é muito simples, ao comprar os produtos nas empresas parceiras, acumula-se “seedz” uma moeda virtual, que pode ser trocada na plataforma por produtos e até mesmo cursos, incentivando assim que estes produtores reinvistam em suas próprias fazendas. “Somos uma empresa de tecnologia, focada em desenvolver soluções que melhorem o relacionamento dos produtores com as empresas, criando assim um novo modelo de compra e venda, focado na confiança”, diz Matheus Ganem, CEO da Seedz.

Tema de palestra

A inovação da Seedz que passa não somente pela tecnologia, mas pela proposta de novo modelo de negócio e a remodelagem de relacionamento entre produtores e companhias ganhou destaque. Um exemplo disso é que o CEO da empresa, será um dos participantes do evento Contrarian Agriculture Series 2.0, uma série de palestras organizadas pela Agrobravo e a Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, com a proposta de promover o pensamento “contrarian” no agronegócio, ou seja, processo que estimula a criatividade e a procura por diferentes soluções diante de situações difíceis. Entre os assuntos abordados destaque para os temas de: inovação, sucessão, competitividade, oportunidade, visão de negócio e empreendedorismo.

Com essa proposta, o evento reunirá personalidades do agronegócio nacional e internacional, que trarão suas experiências e inovações dentro do setor. No dia 1 de dezembro, Ganem fará sua apresentação contando seu case de sucesso com a criação da Seedz e sua trajetória profissional. “Poder participar de um evento com pessoas que já contribui há tantos anos com o agronegócio nos deixa animados com o setor, que abre portas para inovação e para o empreendedorismo. Essa participação mostra o pioneirismo dos agentes do agro sempre em busca de soluções que melhore o mercado e o desenvolvimento de atividades agrícolas”, diz o CEO da Seedz.

Além de criador de soluções tecnológicas, o empresário é produtor rural na 4ª geração, formado em engenharia e acumula experiência sólida no mercado.  Em 2017 fundou a Seedz, plataforma já utilizada por mais de 60 mil produtores cadastrados de todo o Brasil e ainda 5 mil profissionais do setor. Somado a isso, já são 300 companhias cadastradas no software de diversos segmentos do agro como: sementes, defensivos, fertilizantes, adubos, serviços financeiros, saúde e nutrição animal, máquinas, equipamentos, logística entre outras soluções. Destaque para multinacionais como a UPL, Yara, John Deere, Agro Galaxy Helm, Agro100, Agro Ferrari e cooperativas como a Cocamar.

Segundo Ganem, a principal mensagem que se leva para um evento como este é que a empresa está de olho no futuro do agronegócio, futuro este, que será cada vez mais digital, com as fazendas se conectando e a cadeia cada vez mais integrada. “Desde antes da porteira até a chegada do alimento na mesa, o consumidor vai estar mais presente, querendo entender a origem deles. A digitalização acelera este processo e traz mais transparência para a cadeia, e mais velocidade na relação entre empresas, produtores, produção e o mercado consumidor. A Seedz investe e cada vez irá investir mais na integração dos elos desta cadeia, promovendo mais ganho para o produtor, eficiência nas decisões das empresas e sustentabilidade no setor”, finaliza.

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