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Arroz: “São gigantes que merecem respeito”, diz Mourão

Mourão destacou o dinamismo, resiliência e força de vontade do produtor de arroz


Foto: Joel Vargas/Assembleia Legislativa

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, representou a presidência na 31ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz. O evento encerrou nesta quinta-feira (11), na Estação Experimental Terras Baixas, da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão (RS).

Mourão destacou o dinamismo, resiliência e força de vontade do produtor de arroz ao superar inúmeros obstáculos e, com isso, contribuir decisivamente para a segurança alimentar do povo brasileiro. “São gigantes que merecem o nosso apreço e respeito”, afirmou. Também falou sobre a necessidade de melhorar a infraestrutura de estradas e portos para o escoamento da produção, assim como seguro agrícola, incentivo à irrigação, liberdade para a aquisição de insumos e apoio à pesquisa da Embrapa.

O vice-presidente, que também é presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, ressaltou que o Brasil é uma “agropotência ambiental”, sendo possível ver a preservação do território nacional e, ao mesmo tempo, a forma como os produtores rurais evoluíram tecnologicamente e, hoje, são responsáveis pela segurança alimentar no país e no mundo. Salientou também as dificuldades com a  pandemia de Covid-19 e os impactos Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, destacando o  papel do agro na economia. “O agronegócio não deixou de trabalhar em nenhum momento e foi devido a este setor que mantivemos a nossa população em paz e a dos outros países que recebem o nosso alimento", observou.

O evento ocorreu mesmo na pandemia, observando as questões de saúde. No segundo dia um temporal devastou a estação, derrubando estruturas mas tudo foi reconstruído a tempo. Foram exibidas lavouras experimentais com tecnologias em cultivares e proteção de cultivos, máquinas e soluções como irrigação e o consórcio da lavoura de arroz com soja, que vem ganhando destaque no Rio Grande do Sul, aportando renda para a lavoura orizícola. Nesta safra, de acordo com o Instituto Rio-Grandense do Arroz (Irga) as áreas de rotação da oleaginosa com arroz cresceram foi de 7,4%, totalizando 366.409 hectares.

O presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, destacou a dificuldade para realizar o evento em um momento de pandemia, mas que a iniciativa representa uma lavoura importante para os mais de 200 municípios gaúchos que dependem da cultura orizícola para o desempenho da sua economia e o país. “Somos protagonistas com mais de 70% da produção nacional”, afirmou, alertando para a responsabilidade com a produção de arroz. 

Na safra 20/21 o Estado semeou 944.841 hectares com arroz, um avanço de 1,2% em relação à safra passada. A produção esperada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de 7.628 milhões de toneladas, um recuo na casa de 3%. Já a produção brasileira total deve alcançar 10.9 milhões de toneladas, queda de 2%.

* com informações da assessoria de imprensa
 

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