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“Apetite chinês” alavancou negociações da soja no Paraná, destaca Ortigara

Grão teve uma valorização de quase 100%


Foto: Nadia Borges

Mesmo com as adversidades impostas pela estiagem e pandemia, o Paraná registrou uma produção recorde de soja neste ano ao colher 20,75 milhões de toneladas, alta de 29% em comparação com a safra passada. Principal parceiro comercial do Brasil, a China aumentou a compra de grãos e carnes provocando uma disparada nos preços, em termos internacionais.

Ao longo de 2020, a soja teve uma valorização de quase 100%. A saca de 60 quilos, chegou a ser cotada a R$ 150,00. Em função do “apetite chinês”, os sojicultores paranaenses realizaram bons negócios afirmou o secretário da Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara.
“Foi uma safra que fluiu rapidamente. Nosso porto foi muito eficiente também. Tivemos um bom desempenho devido ao apetite chinês. A soja é o nosso principal produto da economia rural e segue sendo muito relevante, pois gera muito renda para o Paraná”, disse ao Portal Agrolink.

Conforme Ortigara, os produtores se beneficiaram do aumento das cotações do dólar, já que a maioria dos produtos cultivados no Paraná é commodities. Além disso, a produtividade da soja também deu um salto de 2.960 quilos por hectare na safra 18/19 para 3.792 quilos por hectare na safra 19/20.

Em 2020, o Paraná também registrou um recorde no Valor Bruto da Produção (VBP) ao computar R$ 98,08 bilhões. A cultura da soja rendeu R$ 19,9 bilhões ao VBP do Paraná.
 

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