CI

“Batalha jurídica do glifosato deve continuar”, diz Hirata 

Espera-se que o MPF entre com um novo recurso nos próximos dias, que será avaliado pelo mesmo tribunal que derrubou a suspensão


Após o Desembargador Federal Kássio Marques, vice-presidente (no exercício da presidência do TRF1) ter derrubado a suspenção do glifosato, tiram e abamectina, a tendência de que a batalha jurídica ainda continue. Essa é a afirmação do engenheiro agrônomo e consultor da AllierBrasil, Flavio Hirata, que disse ainda que os recursos podem chegar até o Supremo Tribunal Federal (STF). 

“Contra esta decisão ainda cabe recurso pelo MPF, que provavelmente deve acontecer nos próximos dias, visando a manutenção do despacho original. Caso aconteça, o recurso é avaliado pelo mesmo tribunal que julgará através do colegiado de desembargadores”, explica. 

Nesse cenário, Hirata ainda mantém uma preocupação quanto a essa liberação provisória desses defensivos, visto que o prazo para a reavaliação já se encerrou e os produtos são de suma importância para a agricultura brasileira. Assim, alerta para os prejuízos que poderão ocorrer na economia brasileira, porque os preços podem aumentar. 

“Dos três produtos em questão, cada um tem a devida importância para o cultivo agricultura, destacando-se o glifosato, herbicida, que é um dos pesticidas mais utilizados nas lavouras. Nos próximos anos prevê-se uma consolidação dos fabricantes desta commodity na China, e como consequência, a elevação dos preços”, comenta. 

Para completar, Hirata finaliza dizendo que a proibição veio no pior momento possível. “Mesmo havendo uma imensa quantidade de registros de glifosato no mercado, este momento é crucial, haja vista que mais registros do produto estão próximos ao licenciamento”, conclui. 

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.