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"Brasil deve ser radical ao protecionismo americano ao algodão”, diz Figueiró

Senador defende posições radicais em relação ao protecionismo internacional



O senador Ruben Figueiró (PSDB/MS) defendeu que o Brasil tenha posições radicais em relação ao protecionismo internacional que prejudica os produtores rurais. Ele participou de audiência pública nas Comissões de Agricultura e Reforma Agrária e de Relações Exteriores que discutiu o protecionismo a produtores de algodão na nova lei agrícola dos Estados Unidos.


“Não é mais possível aceitar os prejuízos aos produtores brasileiros. A nossa diplomacia tem sido muito tolerante até agora”, criticou o senador sul-mato-grossense. Figueiró lembrou que o maior produtor individual de algodão do Brasil está em Mato Grosso do Sul e elogiou o espírito pioneiro da família Pinez que produz, inclusive, na África.

Ele concordou com a posição indignada dos senadores que participaram da audiência. Todos temem prejuízos à produção brasileira, pois a nova lei norte-americana – mais protecionista que a anterior, já condenado pela Organização Mundial do Comércio - garante renda ao produtor rural de algodão americano mesmo quando não houver produção.


A legislação agrícola norte-americana é renovada a cada cinco anos e as novas normas foram aprovadas em fevereiro. Conhecida como Farm Bill, define diretrizes para produção de alimentos, incentivos para projetos e benefícios a agricultores.

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