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'É um plano possível", diz ex-ministro da agricultura

Os recursos aumentaram 36% em relação ao último ano


Foto: Pixabay

Na última quarta-feira (29) o Governo Federal lançou o Plano Safra 2022/2023, com R$ 340,88 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional até junho do próximo ano. O valor reflete um aumento de 36% em relação ao Plano anterior.  Do total de recursos disponibilizados, R$ 246,28 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização, uma alta de 39% em relação ao ano anterior. Outros R$ 94,6 bilhões serão para investimentos (+29%). 

Em uma avaliação, o ex-ministro da agricultura, Roberto Rodrigues salientou que o Plano Safra foi um plano possível para o momento. “A palavra mais adequada para caracterizar o Plano Safra é: POSSÍVEL. E foi possível pelo trabalho do ministro Marcos Montes e da Frente Parlamentar Agrícola.  Era imaginável que com uma economia debilitada em função da pandemia e também com a inflação, era esperado que os recursos fossem restritos”, analisou Roberto Rodrigues.

Os recursos aumentaram 36% em relação ao último ano. Porém, os custos de produção subiram ainda mais, os fertilizantes, máquinas e defensivos - a demanda será maior que a oferta. 

A melhoria do acesso do produtor ao crédito rural foi assegurada não só pelo aumento nas disponibilidades de recursos, mas também pelo estabelecimento de taxas de juros compatíveis com a atividade rural e em níveis favorecidos, comparativamente às taxas livres de mercado. Com a taxa básica de juros da economia (Selic) em 13,25% atualmente, buscou-se preservar, prioritariamente, elevações menores para os beneficiários do Pronaf e do Pronamp, garantindo financiamento adequado para esses públicos. 

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