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"Efeito etanol" já turbina o mercado brasileiro de milho

Exportadores já fecham contratos para venda de milho que sequer foi plantado


O crescimento da demanda internacional por milho, sustentado principalmente pelo avanço da produção de etanol nos Estados Unidos, gerou um quadro nunca antes visto no mercado brasileiro. Pela primeira vez, exportadores como o Grupo André Maggi já fecham contratos para venda, ao mercado externo, de milho que ainda sequer foi plantado e que será colhido apenas no segundo semestre de 2007. Integrações, que produzem aves e suínos, também já fazem compra antecipada de milho, com intuito de garantir o suprimento, para entrega a partir de julho do ano que vem.


O estímulo para esses negócios é a disparada dos preços internacionais do grão, que já subiram 83,8% em 12 meses - conforme cálculos do Valor Data baseados nos contratos futuros de segunda posição negociados na bolsa de Chicago.

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