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“Engajados ou desengajados?” - Por Luiz Marins

Colaborador era tido como “imperdível” pelos diretores que foram surpreendidos por seu pedido de demissão



A frase acima me foi dita por um colaborador  de uma empresa cliente durante uma entrevista de desligamento que fiz com ele, a pedido da diretoria. 

O colaborador era tido como “imperdível” pelos diretores que foram surpreendidos por seu pedido de demissão. Daí a solicitação para que eu o entrevistasse.

Como afirma Victor Lipman em seu livro “The Type B Manager - Leading Successfully in a Type A World” - “Gerente Tipo B - Como liderar com sucesso num mundo tipo A” - (não traduzido para o Brasil até onde eu saiba), as pessoas não deixam suas empresas, mas sim seus gerentes. Lipman afirma que a relação entre gerentes e funcionários desempenha um papel crítico na produtividade e na retenção dos melhores talentos. 

Outros fatores que fazem as pessoas deixar seus empregos são a falta de confiança na direção superior, a falta de orgulho em pertencer à empresa e a incerteza crônica resultante de constantes reorganizações, demissões e pressão exagerada por resultados a curto prazo. Muitos desses fatores, denotam claramente sérios problemas de liderança.  

Em minha experiência como consultor, sinto dizer que ainda vejo pessoas despreparadas para assumir posições de liderança e empresas pouco interessadas em formar líderes com seriedade e constância.

Pessoas são colocadas em função de gerência e supervisão porque eram excelentes como executoras. Sem o necessário preparo esses novos chefes se sentem perdidos e acabam desmotivando seus subordinados com sua falta de habilidade e conhecimento de como liderar pessoas, estabelecer objetivos e metas, reforçar e mesmo avaliar.

Na maioria das vezes a culpa não é das que foram promovidas, mas de quem as promoveu sem oferecer a necessária formação, acreditando que por terem sido boas executoras, essas pessoas naturalmente saberão liderar.

O problema é que sem formação para liderar pessoas, muitos chefes se sentem inseguros, e daí se tornam autocráticos e isolados cometendo erros básicos que poderiam ser evitados pelo diálogo e por técnicas de como trabalhar e formar times vencedores. 

Ninguém nasce líder, assim como ninguém nasce chefe. É preciso formar líderes verdadeiros que se comprometam com o sucesso de seus liderados.

PENSE NISSO:
 
-Sua empresa tem um programa contínuo de formação de lideres? Se não tem, você procura essa formação por conta própria 
-Sua empresa forma sucessores para as funções mais importantes, principalmente as de liderança em todos os níveis? 
-Sua empresa incentiva a participação das lideranças em cursos, seminários, congressos, feiras do setor em que atua? Se não incentiva, você busca essa participação por conta própria?
-Sua empresa e você têm consciência da importância de verdadeiros líderes, que se desafiem para fazer seus liderados crescerem?

-Gerenciar pessoas é uma das mais difíceis tarefas da administração. Você procura se aperfeiçoar para ser um verdadeiro líder  de times de alta performance?
- Você acredita que as pessoas não deixam a empresa e sim seus chefes?

Pense nisso. Sucesso!
 

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