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“Glifosato não não foi a causa do câncer”, diz Monsanto

Multinacional foi condenada a pagar US$ 289 milhões a jardineiro na Califórnia


 “A decisão de hoje na ação não muda o fato de que mais de 800 estudos e análises científicas – e conclusões da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, dos Institutos Nacionais de Saúde americanos e autoridades regulatórias em todo o mundo – apoiam o fato de o glifosato não causar câncer, e não foi a causa do câncer do senhor Johnson”. Essa foi a posição divulgada pela Monsanto após ter sido condenada a pagar US$ 289 milhões (o equivalente a cerca de R$ 1,1 bilhão) a um homem com câncer no estado da Califórnia.

O jardineiro escolar Dewayne Johnson sustentou, no processo, que seu linfoma não Hodgkin foi causado por utilizar os herbicidas “Roundup” e “RangerPro”. Sua versão acabou sendo acolhida pelo tribunal do júri escolhido para apreciar o caso. A Monsanto, por outro lado, nega veementemente que a substância provoque câncer, além do fato de que esse tipo de doença leva muitos anos para se desenvolver, sendo que Johnson só teve contato com os herbicidas há seis anos.

A multinacional, recentemente comprada pela Bayer, afirma que vai recorrer da decisão. Confira a defesa:

POSICIONAMENTO MONSANTO

Atualmente, na Califórnia (EUA), há uma ação judicial em andamento, contra o herbicida da Monsanto à base de glifosato. É uma ação individual movida pelo ex-jardineiro, Dewayne Johnson, que alega ter desenvolvido câncer, após o uso do produto por dois anos nos trabalhos de jardinagem.
 
A Monsanto Company entende o anseio do senhor Johnson e sua família em busca de respostas e compreende o quanto elas são importantes. A decisão de hoje na ação não muda o fato de que mais de 800 estudos e análises científicas - e conclusões da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, dos Institutos Nacionais de Saúde americanos e autoridades regulatórias em todo o mundo - apoiam o fato de o glifosato não causar câncer, e não foi a causa do câncer do senhor Johnson.
 
A Monsanto Company apelará desta decisão e continuará a defender o produto, que tem um histórico de 40 anos de uso seguro e continua a ser uma ferramenta vital, eficaz e segura para os agricultores e outros.

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