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<img src=http://www.agrolink.com.br/img/bandeiras/band_argentina.gif alt="Argentina"> Governo argentino volta a interferir no mercado de trigo

O governo argentino solicitou aos corretores do cereal que não comercializassem mais que 370 toneladas


Depois de uma breve ausência, o secretario do Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, na semana passada nos últimos dias no mercado de trigo. Ele pediu aos corretores do cereal que não comercializassem mais que 370 toneladas, e também ordenou inspeções em três grandes centros na província de Buenos Aires. O pedido é contraditório com a política oficial de preços, que prevê um esquema de compensações aos produtores para desconectar os valores internacionais dos preços internos.

Em janeiro passado, o Ministério da Economia fixou o preço de abastecimento interno em 270 pesos a tonelada, e desde então a Secretaria de Agricultura publica diariamente os valores do mercado de cereal que na quinta-feira (26-07) fechou a 570 pesos. Os produtores e corretores seguem correspondendo, em forma de compensação.

O pedido de Moreno e as duas inspeções aos centros de armazenamento foram confirmados pelo jornal La Nación por industriais e profissionais do setor de grãos. “Façam como desejarem, mas baixem o preço do trigo”, havia dito Moreno aos empresários. Desorientados, dirigentes dos corretores já haviam pedido uma entrevista com o chefe da Administração federal de Ingressos Públicos (Afip), Alberto Abad. “Alegamos que o governo está nos pedindo coisas que não podemos fazer”, afirmou um empresário.

O setor econômico do governo argentino desconhecia os movimentos do secretário de Comércio Interior, que responde pelo ministro Miguel Peirano. A Secretaria de Agricultura desconhecia a informação, organismo que instrumenta e controla o esquema de compensações, que tem para esse fim um pressuposto de 1.500 milhões de pesos. As informações são do jornal La Nación.

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