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?Lotação excessiva de campo causa ineficiência reprodutiva

A utilização de uma carga animal inadequada às condições dos campos gaúchos é um dos motivos que levam à baixa taxa de nascimento de terneiros no RS


A utilização de uma carga animal inadequada às condições dos campos gaúchos é um dos motivos que levam à baixa taxa de nascimento de terneiros no RS – cerca de 56 a cada 100 vacas (56%), segundo o engenheiro agrônomo José Fernando Piva Lobato, coordenador técnico e palestrante do seminário De Onde Virão os Terneiros?, realizado nesta quarta-feira, na Casa da Farsul em Esteio. Em propriedades que usam alta tecnologia, essa taxa é de mais de 80%.


Pela manhã, o agrônomo da Emater/RS Cláudio Ribeiro revelou que a lotação é de 1,1 cabeça de gado por hectare, nas propriedades de pecuária familiar, o que resulta em mais de 450 quilos por hectares, calcula Lobato. “Em campo nativo, deveríamos trabalhar entre 240 quilos e 320 quilos por hectare”, afirmou Lobato. Ele ainda demonstrou estudos que apontam melhores resultados em eficiência reprodutiva para um peso corporal de 240 quilos por hectare do que de 320 quilos por hectare.  

Lobato também defendeu o uso de pastagens não somente para invernar, mas também para dar condições às vacas terem um melhor desempenho reprodutivo. “Já há produtores aproveitando as novas áreas de soja na Metade Sul para aumentar a eficiência reprodutiva, com vacas em pastagens de inverno”, disse Lobato.


O seminário de “Onde Virão os Terneiros?” é organizado pelo Sistema Farsul, em parceria com Departamento de Zootecnia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com apoio de Zero Hora e patrocínio do Juntos Para Competir, um programa desenvolvido por Farsul, Senar-RS e Sebrae.

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