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“Não há vencedores ou perdedores nesta história do Código Florestal”

Para Edivaldo Del Grande, presidente da Ocesp, prevaleceu o bom senso na Câmara


Este é o entendimento de Edivaldo Del Grande, presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo. Para ele, prevaleceu o bom senso na Câmara, quando os deputados decidiram manter o processo produtivo no campo − que tem trazido muitas divisas – e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente de maneira racional. “A prevalecer a vontade da Câmara, creio que alcançaremos o equilíbrio socioeconômico e ambiental para o nosso país”, afirma.
O dirigente ressalta que não há vencedores ou perdedores nesta batalha pelo Código Florestal: “Este foi apenas o primeiro passo. É importante que toda a sociedade continue alerta e se mobilizando em favor dessa modificação, que tramita agora no Senado Federal. Caso contrário, todos, inclusive a população urbana, sofreremos com o aumento nos preços dos alimentos, combustíveis, roupas e outros tantos derivados da atividade agropecuária.”

Del Grande defende a mudança do antigo código, que a seu ver, penaliza o pequeno produtor rural e fere o direito constitucional da propriedade. “O antigo código criminalizava os agricultores que, no passado, foram incentivados oficialmente a derrubar a mata para produzir alimentos. Agora, sim, ao menos pela vontade dos deputados, permite-se que os pequenos continuem na atividade agrícola”, pondera.

Segundo ele, um retrocesso no texto aprovado pela Câmara resultaria em redução significativa da produção rural, o que afetaria principalmente a população urbana e beneficiaria os latifundiários daqui e todos os produtores dos países ricos, que hoje recebem subsídios de seus governos para permanecer no campo.

As informações são da assessoria de imprensa da Ocesp.

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