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“Não vemos perspectivas de altas significativas”

Recomendação continua sendo a de vender a soja nos níveis atuais, diz T&F


“Nossa recomendação continua sendo a de vender a soja nos níveis atuais, tanto da safra velha, quanto da safra nova, porque a lucratividade está excelente (mais de 45% de lucro!) e porque não vemos perspectivas de altas significtivas a curto, médio e longo prazos”. A afirmação é do analista Luiz Fernando Pacheco, da T&F Consultoria Agroeconômica.
 
Para alicerçar sua recomendação, o especialista elenca fatores como o clima nos EUA – que está favorável ao plantio de soja. Além disso projeta que, apesar de uma tendência de demora, norte-americanos e chineses “terão que se acertar sobre a disputa comercial vigente (que fará Chicago subir, mas os prêmios no Brasil caírem)”.

Pacheco estima ainda que as perspectivas são de aumento da safra mundial para o próximo ano, uma vez que é pouco provável que a Argentina tenha outro desastre climático como o deste ano: “Também é pouco provável que os agricultores argentinos reduzam a área, devendo a produção do país voltar para os habituais 57-60 milhões de toneladas (aumento de 20 MT em relação a este ano)”.
 
“Também os agricultores brasileiros deverão aumentar a área, diante dos excelentes preços oferecidos para esta e para a próxima safra (que devem ser aproveitados agora, enquanto ainda não há certeza sobre tudo isto porque, se nossas previsões se confirmarem e a safra de 2018/19 aumentar mesmo, a tendência dos preços é cair para o próximo ano, abaixo dos R$ 800,00/t que estão sendo oferecidos atualmente”, conclui o analista da T&F Consultoria Agroeconômica. 

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