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"O arroz não vai faltar", diz ministra

Tereza Cristina assegurou que não vai faltar produto mas o preço terá que baixar


Foto: Pixabay

A ministra da Agricultura Tereza Cristina, assegurou nesta terça-feira (8) que não vai faltar arroz na mesa do brasileiro. Com o preço nas alturas, estando acima de R$ 10 o quilo, o governo federal pretende trabalhar para manter o abastecimento e baixar o preço. A situação é monitorada de perto. "O arroz não vai faltar. Agora ele [o preço do arroz] está alto, mas nós vamos fazer ele baixar. Se Deus quiser, vamos ter uma super safra no ano que vem", disse Tereza Cristina.

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o país possui atualmente estoque para suprir o consumo interno. A companhia aponta que a alta de preços do arroz no varejo brasileiro é resultado da intensa valorização do grão no mercado por aumento do consumo na pandemia, acrescida de fatores como desvalorização do Real perante o Dólar, menor disponibilidade de importação de arroz dos parceiros do Mercosul e a redução de área plantada no Brasil com esta cultura nas últimas duas safras.

A ministra ainda destacou que o Mapa vai encaminhar para o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) um pedido para zerar a alíquota de importação (TEC) para permitir a entrada de 400 mil toneladas de arroz até o dia 31 de dezembro de 2020.

A safra 20/21 já começou a ser plantada e a previsão é de uma produção 7,2 % maior, na casa dos 12 milhões de toneladas. “A próxima safra começa a ser colhida em meados de janeiro. Teremos uma safra bem maior, pois o agricultor vai plantar mais arroz porque teve um preço que remunerou a atividade. Então, ano que vem teremos um estoque bem maior do arroz”, disse a ministra.
 

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