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“Quem ataca novo índice defende quem não produz”, afirma Cassel

O ministro avaliou nessa terça-feira que posições contra a atualização dos índices de produtividade, poderão trazer ineficiência ao setor no Brasil


O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, avaliou nessa terça-feira (25) que posições contra a atualização dos índices de produtividade da agricultura, visando à reforma agrária, poderão trazer ineficiência ao setor no Brasil. "O que me estranharia é se os (novos) índices fossem muitos exigentes... mas não são. Então, hoje, quem é contra a publicação, está protegendo quem não produz", disse, após ser informado que o PMDB recomendou, na tarde de dessa terça-feira, que o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, não assinasse a portaria interministerial com a mudança.

Parte dos deputados do PMDB apresentou uma alegação contra a atualização do índice, que poderia prejudicar os produtores em anos atípicos. O exemplo foi do setor aviário: em função do aumento da oferta de aves em Santa Catarina, optou-se por reduzir a produção a fim de equilibrar os preços do mercado. Uma decisão como esta, segundo os parlamentares, poderia contar negativamente para o resultado da produtividade de alguns setores em momentos de rearranjo do mercado. O argumento foi rebatido de pronto pelo ministro. Segundo ele, a lei estabelece que em situações excepcionais de clima ou mercado, a contabilização da produtividade exclua o ano em questão. "Este não é um bom argumento", analisou. Para Cassel, a ideologia é que está por trás de quem está contra a atualização do índice.

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