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'Safrinha' deve quebrar barreira de 43 milhões de toneladas

Colheita do milho safrinha deve render novo recorde


Colheita do milho safrinha deve render novo recorde

O Brasil deve estabelecer um novo recorde na produção de milho segunda safra. Apesar de os níveis de produtividade do cereal na temporada 2012/13 ficarem abaixo de 2011/12, os ganhos em área plantada vão sustentar a marca de 43,3 milhões de toneladas, ou 10,4% acima das 39,1 milhões de toneladas do ano anterior.


As conclusões são da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), por meio do oitavo levantamento sistemático de safra, divulgado nesta quinta-feira (8). A produção da safrinha vai, também, superar a primeira safra, estimada em 34,8 milhões de toneladas, volume até então 2,8% maior quando comparado ao de 2011/12.

Em seu relatório mensal a Conab aponta que "no início de suas operações, o plantio de milho segunda safra foi afetado pela ocorrência de fortes chuvas, coincidindo com a colheita da soja de variedades precoces em importantes estados produtores da região Centro-Sul”.

Somente o maior produtor brasileiro de milho segunda safra - Mato Grosso - deve produzir 16,8 milhões de toneladas, volume 12% acima das 15 milhões de toneladas da temporada anterior. Neste estado, a ocorrência de chuvas coincidiu com a colheita de soja na variedade precoce gerou incertezas quanto à disposição do agricultor em relação à cultura, em virtude do encurtamento do prazo tecnicamente recomendado, aponta a Conab.


Mas conforme a estatal, "a normalização climática ocorrida nas semanas seguintes ao levantamento do mês de março superou o receio e proporcionou um incremento recorde na área plantada".

No Paraná, segundo maior produtor brasileiro, o quadro climático favorável deve contribuir com recordes de produtividade, na comparação com 2012. Segundo a Conab, a produção neste estado está avaliada em 11,5 milhões de toneladas.

Total

A produção total de milho deve também bater recorde no Brasil, estando em 78 milhões de toneladas, representando uma evolução de 6,9% quando comparada à obtida no ano passado.

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