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17 de junho – Dia Mundial de Combate à Desertificação

A ONU adotou o dia 17 de junho como o Dia Mundial de Combate à Desertificação


A ONU adotou o dia 17 de junho como o Dia Mundial de Combate à Desertificação

O problema da desertificação vem sendo detectado desde os anos 30, nos Estados Unidos, quando intensos processos de destruição da vegetação e solos ocorreram no meio do oeste americano. No Brasil, é possível identificar vários momentos no tratamento da temática da desertificação, datados da época na qual o assunto entra na agenda de estudos e de preparação para participação do país na Conferência de Nairóbi, em 1977.

“Temos que compreender o solo como recurso natural. Atualmente, tem sido constatado em função das atividades humanas, que há uma pressão sobre este recurso natural. Há uma degradação em ritmo rápido, além da capacidade de recomposição do solo, perdemos mais solo do que geramos”, ressaltou Gertjan Beekman, Coordenador da área de Recursos Naturais do IICA no Brasil.

No território brasileiro, a possibilidade de ocorrência da desertificação está relacionada ao domínio do clima semiárido e subúmido, demarcados a partir do índice de aridez, totalizando uma superfície de mais de 1 milhão e 130 mil km². No processo de implementação do Programa de Ação Nacional (PAN Brasil) uma nova categoria é introduzida, as chamadas Áreas Suscetíveis à Desertificação (ASD), que ocupam no Brasil uma total de 1.338 km², somando 11 estados.

Programa de Ação Estadual

Em 2008, os governos dos estados das ASD, em parceria com a Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (SDR) do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e com o apoio do IICA e da Cooperação Técnica Alemã (GTZ), iniciaram o processo de construção de seus respectivos Programas de Ação Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PAEs).

A formulação dos Programas se dá de forma participativa com o desenho das demandas de cada estado para construção de documento que contemple a realidade local e oriente os gestores públicos e tomadores de decisão, em bases técnicas, refletindo os anseios dos diversos setores sociais envolvidos no processo de desenvolvimento e implementação de políticas, planos, programas e projetos.

Os estados do Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte já lançaram seus PAEs. Estão em avançado estágio de elaboração os Programas Estaduais da Bahia, Paraíba, e Alagoas. Também em elaboração, estão os Programas do Piauí, Minas Gerais e Espírito Santo. Os demais estados estão em processo de seleção de consultorias para desenvolvimento de seus documentos.

Para Dalton Macambira, secretário estadual de meio ambiente do Piauí, “o PAE pretende levantar o diagnóstico e apresentar um prognostico da realidade do estado, além de fazer uma previsão de cenários futuros. É dar uma alternativa de sobrevivência para as pessoas, para que eles não precisem degradar para sobreviver. O IICA, com seu trabalho, está nos permitindo ter nas mãos um importante instrumento para o combate da degradação do solo no nosso estado”. As informações são de assessoria de imprensa.

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