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2º melhor março da história nos embarques de frango

Brasil exportou 350.429 toneladas de carne de frango in natura, resultado que significou aumento de 2,3% sobre março de 2017 e de 21,3% sobre o mês anterior


Em março passado, dados da SECEX/MDIC, o Brasil exportou 350.429 toneladas de carne de frango in natura, resultado que significou aumento de 2,3% sobre março de 2017 e de 21,3% sobre o mês anterior, fevereiro de 2018. Esse foi, também, o segundo melhor março da história das exportações do produto in natura. Acima disso no terceiro mês do ano somente as 368.620 toneladas de março de 2016.

À primeira vista o resultado surpreende, pois as previsões baseadas nos resultados das quatro primeiras semanas de março (17 dias úteis, faltando apenas quatro dias úteis para o fechamento do mês) sugeriam embarques não muito superiores a 335 mil toneladas. Mas foram alcançadas 15 mil toneladas a mais. Erro de previsão?

Pelos dados da SECEX/MDIC, nos últimos quatro dias úteis do mês os embarques atingiram uma das melhores médias de todos os tempos: 19.604 mil toneladas diárias, 22,5% a mais que o registrado até a quarta semana. Tudo indica, porém, que esse foi apenas o resultado contábil de quatro dias de embarques. Ou seja: os embarques físicos não se resumiram aos quatro dias úteis da semana, podem ter prosseguido no feriado da sexta-feira (30) ou, mesmo, no sábado, 31.

Apesar, no entanto, do bom volume, o preço obtido continua sofrendo corrosão. A média registrada em março, de US$1.527,86 por tonelada exportada, significou queda de 1,44% em relação ao mês anterior e de 8,21% sobre idêntico mês do ano passado. Foi, também, o segundo menor valor dos últimos 15 meses.

E como, apesar do preço menor, o volume embarcado no mês apresentou significativo incremento em relação a fevereiro último, a receita cambial de março superou em quase 20% o resultado do mês anterior. Porém, continuou apresentando resultado negativo em relação ao mesmo mês de 2017, com redução pouco superior a 6%.

Completado o primeiro trimestre do ano, volume, preço e receita do produto in natura seguem menores que há um ano. A redução no volume ficou em 2,57%, no preço médio em 6,88% e na receita cambial em 9,29%.

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