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A palma e o carbono

Indonésia vai propor que as plantações da espécie possam gerar créditos de carbono a serem comercializadas no mercado internacional


Segundo maior produtor de óleo de palma no mundo, a Indonésia vai propor que as plantações da espécie possam gerar créditos de carbono a serem comercializadas no mercado internacional. Segundo o governo indonésio, a opção criaria uma nova fonte de receita à indústria de palma, que tem empresas listadas na bolsa como a Wilmar e a Astra Agro Lestari. A medida, no entanto, desagradaria ambientalistas que acusam o setor de justamente provocar o desmatamento. "As plantações de palmas poderiam mitigar as mudanças climáticas com o sequestro de carbono", disse Wandojo Siswanto, conselheiro especial para o Ministério de Florestas e um dos principais negociadores sobre clima da Indonésia. Segundo ele, palmeiras plantadas em áreas degradadas, poderiam ser beneficiadas pelos papéis. O crédito de carbono é uma ferramenta de compensação pela emissão de poluentes dos países ricos sob o Protocolo de Kyoto, da ONU. Cada tonelada de gás-estufa "sequestrado" com a preservação florestal equivaleria a um crédito no mercado global, mas ainda não há casos semelhantes aprovados.

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