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Abate de aves escapa da estagnação do PIB no 3º trimestre

Abates aumentaram 1,73% no período


Entre os dados divulgados pelo IBGE apontando a estagnação do PIB brasileiro no terceiro trimestre de 2011 há, também, números relativos ao abate de aves. E eles mostram (comparativamente ao abate médio de 2010) que:

1º) no terceiro trimestre do ano os abates aumentaram 1,73%;

2º ) contrariamente a esse resultado, nos dois trimestres anteriores os índices de evolução foram negativos; e

3º) nos primeiros nove meses de 2011 (três trimestres) a expansão do abate foi igual a “zero”.

Ao contrário, porém, do que se possa imaginar, esses resultados não significam estagnação (como ocorreu com a economia brasileira no 3º trimestre) ou, então, recuo de abate. E a explicação principal está no fato de que, normalmente, os abates do 3º e 4º trimestres são maiores do que os do 1º e 2º trimestres. Com isso, eventualmente, os números da primeira metade do ano podem ser inferiores à média anual.


Neste caso, também significativa é a indicação de que a média mensal de abates registrada entre janeiro e setembro é igual à média alcançada entre janeiro e dezembro de 2010. Porque se atingiu, em nove meses, o mesmo volume médio dos doze meses do ano passado.

Assim - mero exemplo utilizando números do próprio setor: produção de 12,3 milhões de toneladas, média mensal de 1,025 milhão de toneladas em 2010 - a produção brasileira de carne de frango entre janeiro e setembro teria chegado aos 9,2 milhões de toneladas, o que significa aumento da ordem de 5% sobre idêntico período do ano passado.




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