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ABCZ quer guerra à aftosa sem fronteiras

Os pecuaristas vão pressionar o governo federal para que ele se empenhe em investir em uma política sanitária mais agressiva que se estenda por toda a América Latina


Os pecuaristas vão pressionar o governo federal para que ele se empenhe em investir em uma política sanitária mais agressiva que se estenda por toda a América Latina para promover, junto aos países vizinhos, a erradicação da febre aftosa. O objetivo é abrir portas para a exportação da carne brasileira in natura para o Japão e os Estados Unidos. "São os dois países que melhor remuneram pela carne, mas não compram do Brasil por causa do receio em relação à aftosa. Por esta razão, não podemos descuidar da sanidade animal, sob pena de não conquistarmos nunca esses dois mercados”, alerta José Olavo Mendes, que assume, no próximo dia 30, a presidência da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), com sede em Uberaba, no Triângulo Mineiro.

De acordo com Mendes, a ABCZ é a maior entidade de pecuária no mundo, com 16 mil sócios, e 70 anos de autorização do Ministério da Agricultura e Pecuária para conceder registro genealógico e promover provas zootécnicas das raças zebuínas, que são em torno de dez. O zebu representa cerca de 90% do rebanho nacional. Até o final do ano passado eram 204,7 milhões de cabeças.

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