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ABIOVE: Reduzir mistura de biodiesel não tem justificativa

Entidade diz que decisão prejudica toda a cadeia


Foto: Pixabay

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) divulgou um comunicado recente lamentando a decisão do do Ministério de Minas e Energia (MME) e da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) de “reduzir a mistura de biodiesel de 12% para 10% para as entregas em setembro e outubro do Leilão 75 (L75) durante a realização do certame”. Para a instituição, a medida “não tem justificativa e prejudica toda a cadeia”. 

A ABIOVE afirma que a decisão foi tomada de forma precipitada pois sua principal alegação, de falta de biodiesel, somente poderá ser comprovada após o cumprimento do que está previsto no edital. “Ou seja, após a conclusão do L75, que segue paralisado, e a realização de um leilão complementar, caso fosse evidenciado, a partir do fechamento do L75, que as vendas seriam insuficientes para atender a demanda”, indica, através de sua assessoria de imprensa. 

“Ademais, havia um compromisso do MME e da ANP de, qualquer que fosse a decisão, esta fosse comunicada oficialmente aos setores envolvidos para evitar especulações no mercado. Infelizmente houve uma comunicação pública antes de informar o setor”, completa. 

Ela diz ainda que o sistema de leilões do biodiesel sempre se caracterizou pela estabilidade de regras e melhorias graduais. “A falta de um Comitê de Acompanhamento neste cenário de pandemia, ferramenta que tem sido defendida pela Abiove desde maio, mais uma vez prejudica o biodiesel brasileiro. Forçoso dizer também que as alterações de regras nos certames que estão sendo realizadas desde o L72 trouxeram incertezas para a cadeia produtiva do biodiesel, que é responsável também pela oferta de alimentos”, conclui. 

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