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Abrafrigo defende novas medidas para recuperar indústria frigorífica

Foram apresentadas sugestões para solucionar crise pela qual passa a indústria frigorífica


O Presidente-Executivo da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), Péricles Salazar, foi um dos convidados do Presidente Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal, Acir Gurgacz, para expor, no último dia 29 de abril, uma série de sugestões para solucionar a crise pela qual passa a indústria frigorífica brasileira, com pelo menos 13 empresas de médio porte em situação de recuperação judicial. “Nós necessitamos de uma série de políticas públicas para que possamos apressar a recuperação do rebanho bovino brasileiro hoje estacionado na faixa de 190 milhões de cabeças”, disse o Presidente-Executivo da entidade, Péricles Salazar. Segundo ele o rebanho ideal para se atender a capacidade instalada dos frigoríficos brasileiros deveria se situar ao redor de 280 milhões de cabeças.


“O desfrute anual neste rebanho está na faixa de 42 milhões de cabeças, considerando-se a taxa de 22%, quando poderíamos estar abatendo 62 milhões de cabeças anuais. Por isso, precisamos urgentemente de um plano de resgate da indústria frigorífica brasileira que hoje atravessa um período já bastante longo de grandes dificuldades”, explicou o dirigente.

Para ele, este plano de recuperação teria de se apoiar em medidas efetivas junto ao produtor rural que possibilitassem a retenção de matrizes nas propriedades rurais, o melhoramento genético do plantel e também melhorias nas pastagens. “Outro aspecto seria a criação de linhas de financiamento e liberação de crédito pelo BNDES para pequenos e médios frigoríficos”, completou Péricles Salazar. A diminuição do rebanho bovino provocada pela aftosa em 2005 e a crise financeira internacional em 2008, tiveram como resultado o descarte de matrizes e a diminuição do plantel bovino nacional. A questão ambiental também foi abordada, tendo sido apontada a necessidade dos órgãos ambientais atualizarem permanentemente os seus cadastros, no sentido de orientar as indústrias nas aquisições de bovinos vivos para abate. Além da ABRAFRIGO, participaram da exposição entidades como a ABIEC, CNA, BNDES, SDE/CADE e o Ministério Público.


As informações são da assessoria de imprensa da Abrafrigo

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