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Abramilho prevê produção recorde do cereal

O recente aumento das exportações brasileiras e a pespectiva de queda na produção dos EUA podem impulsionar o plantio no Brasil


O recente aumento de exportações brasileiras de milho para a Europa em função da quebra de safra local e a perspectiva de uma diminuição da produção de milho nos Estados Unidos, em função de uma queda atual da área plantada, motivada pelo elevado preço da soja na Bolsa de Chicago, são fatores que poderão impulsionar ainda mais o plantio de milho no Brasil na próxima safra 2007/08, de acordo com Odacir Klein, presidente da Abramilho – Associação Brasileira dos Produtores de Milho. “Ainda que os Estados Unidos retomem a área de plantio de milho em 2009, isso acarretará uma vantagem de duas safras para a produção brasileira”, avalia o presidente da Abramilho.

Segundo os mais recentes dados do IBGE, o milho e a soja representarão 82,5% do volume da próxima safra brasileira, mesmo com uma ligeira baixa na estimativa de produção de milho da safrinha, em função das geadas e estiagens no Centro-Sul. “Estamos diante de uma perspectiva de que as exportações brasileiras de milho atinjam um recorde de 9,5 milhões de toneladas este ano”, diz o dirigente da Abramilho. “Sem falar que o consumo interno, segundo a própria Conab, está passando de 40,3 milhões de toneladas este ano para nada menos que 44 milhões de toneladas em 2008”, acrescenta.

As primeiras estimativas para a safra 2007/08, anunciadas há poucos dias pela Conab, que indicam uma alta de produção para o milho entre 51,8 e 52,8 milhões de toneladas, apesar de indicarem um crescimento de produção de até 3,2%, já podem ser consideradas “tímidas” numa análise mais global, segundo ele. “O levantamento da Conab ocorreu entre 17 e 21 de setembro, quando os agricultores ainda não tinham decidido o que iriam plantar”, diz Klein. Além disso, em sua opinião, é preciso levar em conta o aumento da venda de fertilizantes (alta de 44% até agosto, segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos – Anda) e a de defensivos, que cresceu igual percentual no mesmo período, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para defesa agrícola – Sindag. As informações são da assessoria de imprensa da Abramilho.

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