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Abrasem vê cenário favorável para soja e milho em 2011

Ano será marcado por bons preços, investimentos em e boa produtividade


Para entidade, ano será marcado por bons preços, investimentos em tecnologia agrícola e boa produtividade

Clima favorável, bons preços e custos de produção razoáveis trazem boas perspectivas para a produção de soja e milho em 2011, na opinião do presidente da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), Narciso Barison Neto. De acordo com o último levantamento da consultoria Céleres, a previsão da produção para a safra de milho 2010/11 é de 53,5 mil toneladas e, no caso da soja, a estimativa é que fique em torno de 69,8 milhões de toneladas, no mesmo período.


"As perspectivas para a produção deste ano são um pouco inferiores comparadas às do ano passado. Apesar disso, os bons preços atuais trazem ânimo para o produtor, pois é uma possibilidade de geração de capital", acredita Barison. Segundo o presidente da Abrasem, com mais capital, o agricultor investirá mais em tecnologias para o campo, com melhores máquinas e também com sementes mais produtivas e resistentes.

"O aumento dos preços, a geração de renda e o investimento em tecnologias garantem sempre um ciclo positivo. Com mais investimentos, a produção também aumenta, pois o agricultor sempre opta por melhores técnicas agrícolas, como o caso da biotecnologia", explica. Ele destaca que a adoção de tecnologias avançadas coloca o Brasil em uma ótima posição nas exportações de soja e milho, e mesmo em outras culturas.

Sobre a relação entre a produção brasileira e a necessidade mundial de alimentos, para Barison, o papel nacional é de importância crescente. "Podemos dizer que o Brasil tem uma missão de liderança na oferta de alimentos para a população mundial. Além da sua capacidade de produção, o País dispõe de áreas cultiváveis amparadas na sustentabilidade, ou seja, não precisa derrubar nenhuma árvore para plantar", explica.


Preços médios nivelados

No caso da cultura do milho, o presidente da Abrasem aponta também a necessidade de estabelecer preços médios nas diversas regiões produtoras. "No início do ano passado, o milho produzido no Centro-Oeste, e oferecido nos estados sulistas, provocou uma queda nos preços na região Sul, o que causou prejuízos aos agricultores". Ele completa que, se não houver essa política de paridade nos preços, em breve, os produtores da região Sul ficarão inseguros, e mudarão para a soja. Com as baixas perspectivas de produção, as indústrias que utilizam os grãos poderão acabar tendo que migrar para o Centro-Oeste.

As informações são da assessoria de imprensa da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem).

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