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Acompanhe as cotações de ontem para café, cacau, suco e algodão


Café - maior alta em três anos

Os preços futuros do café atingiram a maior alta dos últimos três anos e três meses ontem, com as fortes compras dos fundos. Os contratos do grão para maio encerraram o dia a 78,85 centavos de dólar por libra-peso, na bolsa de Nova York, com elevação de 3,5%, ou 270 pontos, sobre sexta-feira.

Segundo Claudimir Zafalon, operador da LaSalle, os fundos continuam pressionando o mercado, mas não há nenhum novo fundamento que justifique as compras. "São movimentos técnicos." Para ele, os fundamentos ainda são de produção global ajustada na safra 2003/04, com o Brasil exportando menos em razão da menor colheita. No mercado interno, os preços dos grãos registraram forte alta, impulsionados por Nova York. O índice Cepea/Esalq para a saca de 60 quilos subiu 5,3%, para R$ 208,59.

Cacau - poucos negócios

Os preços futuros do cacau fecharam com ligeira queda, ontem, no mercado internacional, em uma sessão marcada por poucas notícias, com 6,5 mil lotes negociados Os contratos da amêndoa para maio encerraram o dia a US$ 1.594 a tonelada, na bolsa de Nova York, com queda de 0,3% (ou US$ 5), em relação ao pregão de sexta-feira. "Os preços baixos ainda refletem o relatório de esmagamento de cacau das indústrias dos EUA, considerado baixista pelo mercado", afirmou Claudimir Zafalon, da LaSalle.

No mercado interno, os preços do grão fecharam em queda ontem. A cotação média da arroba do cacau nas regiões de Itabuna e Ilhéus foi negociada a R$ 66,50, com recuo de 2,7% em relação a sexta-feira, de acordo com levantamento da Central Nacional dos Produtores de Cacau.

Suco - vendas especulativas

Um movimento de vendas especulativas motivou a queda das cotações do suco de laranja nesta segunda-feira na bolsa de Nova York, em uma sessão marcada pela ausência de compradores. Os contratos com vencimento em março fecharam a 61,10 centavos de dólar por libra-peso, em queda de 120 pontos, ao passo que os papéis para entrega em maio caíram 110 pontos, para 64,20 centavos de dólar.

Cresce a expectativa no mercado de que não haverá perdas causadas pelas baixas temperaturas nos pomares da Flórida nesta temporada, o que reforça o sentimentos baixista entre os traders nova-iorquinos. No mercado interno, a caixa de 40,8 quilos da laranja pêra destinada às indústrias de suco saiu por R$ 9,96 na média paulista, segundo o Cepea/Esalq.

Algodão - fundos liquidam

Os preços futuros do algodão fecharam em queda, no mercado americano, como reflexo das vendas especulativas. Os contratos da fibra para maio foram negociados a 76,80 centavos de dólar por libra-peso, na bolsa de Nova York, com queda de 0,3% (ou 22 pontos), em relação ao pregão anterior. No mercado americano, os analistas não acreditam que a área para algodão cresça muito considerando que os preços da soja e do milho estão mais atrativos, segundo a Dow Jones Newswires.

No mercado interno, os preços físicos do algodão registraram ligeira queda ontem. O índice Cepea/Esalq para o algodão tipo 6 fechou a R$ 2,3013 a libra-peso, em São Paulo, com recuo de 0,17%. Mesmo com os poucos negócios, os preços da fibra mantiveram-se inalterados nos últimos dias.

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