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Acompanhe o desempenho de ontem para açúcar, soja e trigo


Açúcar - maior alta em 3 meses

Sustentadas pelas compras dos fundos de investimento, os preços futuros do açúcar dispararam ontem, no mercado americano, atingindo o maior nível dos últimos três meses. Os contratos de março fecharam a 6,58 centavos de dólar por libra-peso, na bolsa de Nova York, com aumento de 3,1% (20 pontos) em relação ao pregão anterior. Em uma sessão com 63 mil lotes movimentados, o pregão registrou também forte venda dos países produtores, informou a Dow Jones Newswires.

Mesmo com a entrada dos países produtores no mercado, os fundos deram suporte às cotações. A expectativa é de que a China aumente as importações, o que tem sustentado o mercado físico. No mercado interno, o preço da saca de 50 quilos do açúcar fechou a R$ 21,21, com recuo de 0,5%, segundo o índice Cepea/Esalq.

Soja - chineses nos EUA

A delegação chinesa que em novembro cancelou uma visita a Chicago para negociar grãos por causa da ameaça americana de impor cotas de importações a têxteis produzidos na China confirmou ontem que estará nos EUA nos dias 17 e 18 deste mês. Conforme Daniele Siqueira, da Agência Rural, a notícia foi bem recebida pelo mercado de soja, que fechou em alta, ampliando os ganhos observados no pregão de terça-feira.

Os contratos com vencimento em março subiram 5 centavos de dólar por bushel e alcançaram US$ 7,7750. No mercado interno, segundo Seneri Paludo, também da Agência Rural, a nova valorização animou os compradores e houve mais negócios fechados. Em Rondonópolis (MT), a saca saiu por R$ 43; em Cascavel (PR), por R$ 47

Trigo - demanda forte

Notícias de crescimento na demanda por trigo fizeram as cotações do cereal fechar com ganhos expressivos ontem no mercado futuro americano. Os contratos futuros de março fecharam com alta de 8,25 centavos de dólar, a US$ 4,1475 por bushel na bolsa de Chicago. Em Kansas, o contrato de março fechou a US$ 4,1150, alta de 7,75 centavos de dólar.

Segundo operadores consultados pela Dow Jones Newswires, informações de que o Egito voltou ao mercado e comprou 60 mil toneladas depois de cancelar um negócio no fim de semana levaram fundos e especuladores a comprar. A expectativa de safras menores na Argentina, Austrália, Rússia e Inglaterra também motivaram as compras. No mercado interno, há negócios entre R$ 445 e R$ 450 por tonelada posto Curitiba, segundo corretores.

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