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Acompanhe o desempenho de ontem para o açúcar, café e cacau


Açúcar - rolagem de posições

Os preços futuros do açúcar fecharam novamente em baixa, ontem, puxados pelas rolagens de posição de contrato de março para maio e pelas vendas dos fundos de investimento. Os contratos para maio encerraram o pregão a 5,73 centavos de dólar por libra-peso, na bolsa de Nova York, com recuo de 0,5% (ou 6 pontos), sobre o dia anterior. "Os países de origem foram vendedores, mas em menor intensidade que o dia anterior", afirmou Fernando Martins, operador da Fimat Futures.

Segundo ele, o mercado continua baixista, com a demanda fraca. "As cotações ainda têm espaço para novas quedas", disse. No mercado doméstico, as indústrias estão retraídas. O índice Cepea/Esalq para a saca de 50 quilos de açúcar encerrou o dia a R$ 18,33, em São Paulo, com recuo de 0,16% sobre segunda-feira.

Café - fundos compram

Os preços futuros do café dispararam, ontem, no mercado internacional, com as fortes compras por parte dos fundos. Os contratos para maio encerraram o dia a 76,45 centavos de dólar por libra-peso, na bolsa de Nova York, com alta de 270 pontos, ou 3,6%, em relação ao dia anterior, atingindo a maior cotação em uma semana.

Os países produtores não foram vendedores durante o dia e os fundos também não atuaram na ponta vendedora, segundo analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires. Os analistas aguardam o relatório mensal dos estoques americanos de café verde. A expectativa do mercado é de que os volumes caiam em janeiro sobre o mês anterior. No mercado interno, os preços do grão também subiram, como reflexo de Nova York. O índice Cepea/Esalq fechou a R$ 207,25, alta de 4,23%.

Cacau - ventos de areia

A queda do dólar sobre o euro puxou os preços futuros do cacau, ontem, no mercado internacional. Os contratos para maio encerraram o dia a US$ 1.535 a tonelada, na bolsa de Nova York, com aumento de US$ 23, ou 1,5%, sobre o pregão anterior. Outro fator altista é o chamado harmatã, ventos carregados de areia, característicos da região do Oeste da África, que estão afetando as lavouras da Costa do Marfim e de Gana, os dois principais produtores mundiais de cacau.

Segundo traders ouvidos pela Dow Jones Newswires, se o harmatã continuar persistindo sobre as regiões produtoras da África, comprometerá a safrinha do grão. No mercado interno, os preços fecharam em ligeira queda, com a arroba a R$ 66, recuo de R$ 0,50, em Ilhéus e Itabuna, segundo a Central Nacional de Produtores de Cacau.

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