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Acordo com a Rússia para exportar carnes


O governo brasileiro está estudando novos acordos sanitários com a Rússia e a Arábia Saudita. A certificação dos produtos pecuários foi tema do encontro que a missão brasileira teve, na última semana, com o governo destes países.

Os técnicos brasileiros iniciaram a discussão com a Rússia de mudanças nas certificações sanitárias, uma vez que aquele país não aceita a zonificação para algumas doenças como, por exemplo, a estomatite vesicular. Segundo o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Ministério da Agricultura, Rui Vargas, o Brasil quer que sejam seguidas as determinações da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) quanto à possibilidade de regionalização das enfermidades.

Na ocasião, a missão brasileira também reiterou a necessidade de a Rússia fazer cotas para as aves considerando o volume de exportações do ano passado e não do período de 1999 a 2001, como propôs aquele governo. No encontro com os russos, o governo brasileiro não discutiu a abertura do mercado de trigo daquele país em contrapartida da venda extra-cota de produtos pecuários.

A delegação brasileira, formada também pelo setor produtivo, esteve ainda na Arábia Saudita discutindo o sistema de sanidade e inspeção animal, principalmente de aves e bovinos. Vargas disse que o governo brasileiro propôs acordo de qualidade higiênica, a partir do programa nacional de controle de resíduos.

Segundo ele, dois laboratórios já fazem este tipo de serviço, sobretudo quanto à presença de nitrofurano e, por isso, a Arábia Saudita não precisaria mais solicitar que os exames fossem realizados na União Européia, atrasando embarques em até 45 dias. O governo brasileiro espera receber um retorno dos técnicos daquele país ainda esta semana.

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